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quarta-feira, dezembro 28, 2011

Obtenha lucros com a sazonalidade


As Atrações Sazonais


Cláudio Barbuto

Como explorar as datas mais fortes do ano


Durante o ano, os empresários vivem esbarrando em datas específicas e demandas sazonais que podem ser mais bem exploradas para criar ou expandir negócios. Aproveitar essas oportunidades requer, no entanto, muitos cuidados no planejamento e, às vezes, mudanças de rumo, pois a dependência de uma só data ou produtos pode dificultar a sobrevivência da empresa. De qualquer forma, se o objetivo é enfrentar a sazonalidade, a melhora arma é a criatividade. O exemplo mais conhecido é o dos fabricantes de brinquedos, que para não se tornarem reféns do Natal e do Dia das Crianças buscam uma fatia de mercado durante a Páscoa.

Quando se escolhe um ramo de forte sanozalidade deve-se sempre pensar em alternativas. Segundo Pedro Ivan de Araújo Posetti, consultor do Sebrae-SP, quem monta uma sorveteria deve pensar em manter uma linha de chocolates e confeitos para o inverno ou vender também sorvetes com textura de iogurte ou musse durante o resto do ano. “As cestas de Natal podem ser vendidas em sistema de consórcio, sendo pagas durante 12 meses e entregues no fim do ano”, sugere Posetti.

Na área industrial, a sazonalidade concentra demais a produção e pode encarecer os custos. Quem quer fabricar panetones, por exemplo, terá seu boom de vendas no Natal e no Ano-Novo. Como pode se tornar inviável uma produção tão grande em um ou dois meses, o ideal é fabricar os panetones aos poucos, guardando-os em câmaras de baixa temperatura. O custo da estocagem cresce, mas já foi compensado pelo investimento menor na estrutura de produção. “Mesmo atendendo a uma data específica, a produção deve ser bem distribuída, seguindo o exemplo da fábrica de Papai Noel, onde os anões produzem o ano todo”, brinca o consultor do Sebrae.

Bonilha do Clube de Diretores Lojistas: Paraíso e purgatório para empresários
As demandas sazonais podem ser o paraíso de uns e o purgatório de outros, segundo Oscar Otávio Bonilha Neto, presidente do Clube de Diretores Lojistas de São Paulo e diretor de assuntos corporativos do Mappin. “Na volta às aulas, a venda de material escolar tira efetivamente renda de outros setores”, avisa. Para combater essa drenagem de dinheiro, Bonilha Neto aconselha combater veneno com veneno. A criação de novas datas, campanhas que premiam os aniversariantes do mês ou as tradicionais quinzenas de ofertas são uma boa pedida.

Tanto para fabricantes como para comerciantes vale acompanhar safras e datas de acordos salariais de certas categorias profissionais. “Incentivar esses consumidores com rendas extras, promovendo produtos nos primeiros dias após o pagamento do salário ou sabra, é prova de sabedoria”, avalia Bonilha Neto. O lucro também pode vir de eventos esporádicos como Olimpíadas, Copa do Mundo, a estréia de um filme ou um grande show – em eventos como o Rock in Rio, a rede Bob’s chega a vender mais de 500 mil sanduíches. Camisetas, bonés, buttons e adesivos com uma alusão aos eventos, de preferência licenciados, têm uma boa acolhida.

Outro filão é o das festas regionais. A “germânica” Oktoberfest, realizadas em outubro, atrai para o turismo de Blumenau (SC) cerca de 1 milhão de pessoas, e a Festa do Peão Boiadeiro movimenta negócios de US$ 10 milhões para o comércio de Barretos (SP), em agosto. Romarias como as de Aparecida do Norte (SP) e Círio de Nazaré (PA), respectivamente no dia 12 e no segundo domingo de outubro, e ainda a de Juazeiro do Norte (de 28 de outubro a 2 de novembro) movimentam hotéis restaurantes e o comércio de lembranças. As feiras também atraem consumidores em potencial: somente as 24 feiras do calendário do ano de 1992 do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, devem ter recebido mais de dois milhões de visitantes.

Consultora de moda - Celina Kochen

A atenção aos detalhes é importante para quem quer aproveitar uma ocasião, lembra a consultora Celina Kochen, da Celina Kochen Varejo e Franchising. Ao primeiro sinal de chuva, as capas plásticas devem ser deslocadas para a porta da loja, e as roupas brancas e azuis, principalmente moletons, devem estar em destaque com a proximidade do início das aulas. A exploração de datas marcantes exige, por outro lado, uma estratégia de recursos humanos com mais estoquistas, caixas e balconistas para atender ao número maior de consumidores. Também é fundamental conhecer o plano de marketing dos fabricantes. Brinquedos inspirados nos incontáveis super-heróis japoneses dos seriados de TV podem gerar uma febre, mas se esgotam com a mesma velocidade. Os meandros da sazonalidade exigem ainda que se levem em conta as classes sociais: no Dia das Mães, as pessoas mais simples investem em eletrodomésticos para o lar, enquanto as de maior poder aquisitivo buscam um presente pessoal.


Marcel Domingos Solimeo - ACSP

Apesar de os últimos anos terem sido atípicos, dezembro ainda é a grande salvação para o comércio. Segundo Marcel Domingos Solimeo, superintendente técnico do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, dados de 1987, considerado um dos últimos anos “normais”, mostram que as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, um termômetro das vendas a prazo, foram 49% maiores em dezembro do que a média dos outros meses. Uma tendência que vale ser observada é que, apesar de maio continuar como o mês das noivas, dezembro vem ganhando espaço na disputa do título. Mesmo assim, o segundo período em importância continua sendo maio – para o comércio, o Dia das Mães é o segundo Natal do ano -, com consultas 13% maiores do que a média dos demais meses.

Mesmo em datas que aparentemente não representam muito para o comércio de alguns produtos, há como garantir a simpatia dos consumidores. Uma loja que na venda de uma roupa oferece um ovo de Páscoa grátis, dá o “desconto do coelho” ou incentiva a mulher a estar bem vestida no Dia dos Pais certamente vai lucrar. Porém, os especialistas aconselham a não misturar conceitos indiscriminadamente, pois explorar a sazonalidade tem limites e nada pior do que vender fogos de artifício ou cestas de Natal numa loja de bolsas.


Calendário de Oportunidades


(Confira os atrativos de cada mês para aproveitar as demandas sazonais)

JANEIRO


- Férias de Verão

Material para camping, sorvetes, roupas e artigos de praia, bronzeadores, óleos repelentes e malas têm grande procura nessa época. Musses e comidas frias e naturais podem invadir as areias. Oficinas podem oferecer revisões de férias para automóveis. Parques de diversões também atraem público. Cidades, assim como São Paulo amargam um comércio fraco, enquanto as agências de viagens lucram. Muitos negócios podem ser vinculados a eventos regionais, como uma “Festa da Uva”.


FEVEREIRO


- Carnaval

As vendas de lantejoulas, máscaras e fantasias se concentram nesse período. O feriado prolongado incentiva o camping e os pacotes turísticos. As bebidas de todos os tipos são bastante consumidas. A promoção de bailes e sua produção (decoração, músicas carnavalescas e aparelhagem de som) perdem força, mas continuam como opções.


MARÇO


- Volta às aulas

Material escolar em geral, além de uniformes, tênis e malas, é tiro e queda. É o melhor período do ano para as papelarias. Produtos para cantinas e merenda escolar (mini-hambúrgueres, biscoitinhos, etc.) podem ser lançados. Esse também é o melhor momento para iniciar cursos de inglês, inaugurar academias de ginástica e toda sorte de cursos paralelos, pois as matrículas costumam se concentrar em março. Barbeiros e cabeleireiros têm seu movimento aquecido.


ABRIL


- Páscoa

Ovos, cestas e colomba pascal são inevitáveis. Pode-se, no entanto, promover presentes alternativos, principalmente brinquedos. Os restaurantes têm grande movimento, e os que promovem pacotes para o almoço de Páscoa costumam lotar – o peru da Páscoa poderia até virar um prato entregue em domicílio.


MAIO


- Dia das Mães
- Mês das Novas

Todo tipo de presente é válido: de um diploma em papel que atesta que ela é a melhor mãe do mundo até uma viagem de navio pelo Caribe. Evidentemente, os eletrodomésticos lideram a lista dos produtos mais vendidos. O que se pode fazer é buscar promoções como “avó é mãe duas vezes” para incrementar ainda mais as vendas.

Enquanto mês das noivas, maio beneficia toda a parafernália voltada para um casamento: lojas de presentes, aluguel de roupas, floriculturas e floristas especializados, músicos e corais.


JUNHO


- Festas Juninas
- Dia dos Namorados

Fogueiras e quadrilhas perdem espaço na cidade de São Paulo, mas se mantêm no interior e em outros Estados. Fogos de artifício, comidas e roupas típicas para as quermesses das escolas e chapéus de palha não podem faltar. O bolo de milho, entre outros, pode ser industrializado.

Para os namorados, o que mais se vende são roupas e acessórios, seguidos de perfumaria, além de noites em restaurantes e motéis. Entre as programações podem estar o “vale-disco” ou o “vale-livro” e o incentivo aos consumidores que já se casaram com o mote dos “eternos namorados”.

 

JULHO


- Inverno

A demanda aumenta nas localidades que atraem turistas, como Campos do Jordão (SP). Blusas, agasalhos, camping de inverno nas montanhas, fondue, queijos e vinhos aquecem o mercado. As papelarias devem apostar na reposição de material escolar para o segundo semestre. Sorvetes podem ser servidos com calda quente.


AGOSTO


- Dia dos Pais

Os presentes costumam ser os mais tradicionais possíveis. Gravatas, meias e cuecas são hors-concours. As opções giram em torno de produtos para a mesa do escritório e para o carro, bebidas, roupas e acessórios, cachimbos e jogos de ferramentas. Uma alternativa poderia partir de uma academia de ginástica que garantisse preços especiais para o filho que colocasse “o velho para malhar”.


SETEMBRO


- Dia da Secretária

Esse mês não tem um grande chamariz. A única data marcante é ainda pouco trabalhada pelo comércio e, quando explorada, é de forma apelativa, com promoções em restaurantes e motéis. Chocolates, flores e perfumes são os mais vendidos. Um negócio rentável seria a prestação de um serviço de escolha e entrega de presentes para facilitar a vida dos executivos. As promoções de primavera entram em funcionamento.


OUTUBRO


- Dia das Crianças
- Dia do Professor

Os brinquedos são imbatíveis. Parques de diversões, viagens e excursões são as alternativas. Roupas também, mas o senso comum entre os comerciantes diz que criança não gosta desse tipo de presente.

Já o Dia do Professor movimenta lojas de Cd’s e de roupas, perfumarias e floricultura. A data é mal explorada e o marketing fica por conta das próprias escolas, que promovem festinhas para os mestres.


NOVEMBRO


- Finados

A data movimenta o comércio de flores e velas e as marmorarias, com a renovação de lápides. As viagens são comuns nesse feriado. Novembro deveria ser mais explorado pelo comércio como ante-sala do Natal.


DEZEMBRO


- Natal
- Fim de Ano

A comemoração do Natal, que gira em torno da família, é mais emotivo e propício para presentes genéricos, panetones, cestas, nozes, enfeites, etc. Restaurantes devem manter promoções especiais para o almoço natalino. Nos dias 23 e 24 os supermercados registram seu maior pico – o segundo maior movimento é o da Quinta-Feira Santa.

No fim do ano, as festas nas empresas e as brincadeiras de “amigo secreto” devem ser exploradas. Brindes e agendas – encomendados com antecedência – são distribuídos. Nesse período, as lojas devem manter em estoque algumas roupas brancas a mais e – por que não? – calcinhas cor-de-rosa, que têm fama de dar sorte para quem as usa na passagem do ano.

Uma informação muito importante: Datas Comemorativas, - o mais completo calendário que será útil para blogueiros comentarem, obterem idéias para textos comemorativos ou até falar da profissão referente a data comemorada. E também para micros, pequenos e grandes empresários, e até para empreendedores utilizarem em seus negócios, até como um complemento no "Planejamento estratégico das oportunidades sazonais".

Fonte:
Revista PEQUENAS EMPRESAS Grandes Negócios
ANO IV – Nº. 45, Editora Globo, Outubro/1992, pág. 35



terça-feira, novembro 15, 2011

Prêmio iG Startups - Participe


iG lança prêmio para reconhecer projetos digitais inovadores

Prêmio iG Startups é uma parceria com o blog Startupi para estimular projetos da web e de tecnologia; inscrições vão até janeiro

iG São Paulo  09/11/2011 15:11


O iG lança nesta quinta-feira do dia 17 de novembro, em parceria com o Blog Startupi, o Prêmio iG Startups 2011. A iniciativa tem como objetivo estimular a cultura empreendedora e apoiar projetos inovadores no Brasil.


"Inovar está no nosso DNA", afirma Pedro Ripper, presidente do iG. "Com o Prêmio iG Startups, o portal continua apostando na inovação, dando oportunidade aos empreendedores do mundo digital - os startups - de ampliar sua presença em todas as plataformas", acrescenta Ripper.

Com abrangência nacional, o Prêmio permitirá que novos talentos submetam seus produtos/serviços ou modelos de negócios a uma comissão avaliadora, responsável por selecionar dez finalistas. Após essa etapa, os selecionados serão convidados a apresentar seus projetos em um evento exclusivo para convidados. Os vencedores receberão vários benefícios oferecidos pelo portal.

Podem participar da premiação projetos com as seguintes características:

• Nas áreas de web e tecnologia

• Com foco em plataformas, sites, blogs e conteúdo digital (programas de TV conectada tipo web TV ou smart TV)

• Aplicativos, widgets e plugins (web-based, mobile, tablets, TV digital, desktop)

• Que envolvam ou não e-commerce e social commerce

• Que sejam, necessariamente, voltados ao usuário final, podendo ser distribuídos pelos canais do iG (web, celular e TVs conectadas)

É importante ressaltar que o Prêmio iG Startups deverá considerar apenas projetos já implementados e em funcionamento. Não serão avaliadas ou selecionadas apenas ideias de negócios.


Premiação


As inscrições já estão abertas e irão até o dia 9 de janeiro de 2012. O projeto vencedor receberá um convite para ser parceiro do iG, com direito a pacote de benefícios que inclui consultoria nas áreas de tecnologia, SEO, interface e usabilidade, plano de negócios e campanha de publicidade. O vencedor também terá direito a um pacote de divulgação e visibilidade no iG, além de assessoria de imprensa.

Os demais finalistas também serão premiados. Cada startup irá receber proposta de hospedagem gratuita do site no iG pelo prazo de 12 meses, pacote de publicidade no portal, descrição e link do projeto em matéria com todos os finalistas, além de troféu com identificação do concurso.

Para conhecer o regulamento completo do Prêmio iG Startups 2011 clique aqui

Fonte: Economia IG


sábado, novembro 05, 2011

Como conquistar o primeiro emprego em TI



Vida Digital - TI

14/10/2011 - 22:06


Sobram vagas na área, mas a exigência das empresas é grande. Para garantir um posto, é fundamental ter sede por conhecimento e atualização

Por James Della Valle

O Senac de São Paulo estima que existam atualmente 100.000 vagas abertas na área de tecnologia da informação (TI) em todo o Brasil. É uma má notícia para a economia do país, que carece de profissionais competentes. Mas é uma grande oportunidade para jovens oriundos de cursos universitários e técnicos que aspiram a uma oportunidade. Para de fato abocanhar uma daquelas 100.000 vagas, alertam analistas e profissionais em atuação na área, é preciso investir na formação e no aprendizado contínuo.

"O ingresso na carreira é sempre difícil, pois as empresas exigem muitos conhecimentos e até experiência anterior dos candidatos", diz Elias Roma Neto, coordenador do curso de TI do Senac. "Mas é importante compreender que esse processo funciona como um filtro para reduzir esforços na seleção: só assim as companhias atraem os profissionais desejados."

Em geral, as companhias – grandes ou pequenas – exigem conhecimentos que estão além do transmitido pelas instituições de ensino. Nesse caso, o coordenador do Senac orienta os candidatos a focar em uma determinada área de TI, dominando habilidades específicas e estudando até particularidades do negócio da empresa que está na mira.  "Sim, os candidatos precisam ver as exigências do possível empregador antes de fazer o teste de admissão", diz. "É o que fazem candidatos qualificados de qualquer área: estudam a empresa em que querem atuar." Nas situações em que experiência prévia é exigida, vale outra orientação. Demonstrar potencial na hora da entrevista pode substituir horas de voo.

Ao lado da alta exigência por parte das empresas, a insuficiência na formação acadêmica é apontada – por analistas e candidatos – como um dos obstáculos mais duros a ser vencidos. Entre as principais reclamações dos alunos, estão a falta de foco das instituições de ensino, acusadas de oferecer apenas conhecimento básico. Ficam de fora saberes exigidos pelo mercado e que fazem grande diferença no currículo de qualquer um que queira ir longe. É o caso das certificações que atestam a proficiência dos estudantes em áreas como linguagens de programação, bancos de dados, sistemas de segurança e criação de projetos – os preços desses cursos variam entre 900 e 9.000 reais. São cifras proibitivas para muitos profissionais em início de carreira.

Danilo Bordini, de 33 anos, 15 deles dedicados a TI, passou por esse problema. Desbravou caminhos e atualmente é gerente de produto para soluções de datacenter e virtualização da Microsoft. Assim que se formou, ele estabeleceu uma estratégia: realizou dois cursos que lhe garantiram duas certificações. Depois, passou a estudar por conta própria, o que tornou o processo menos oneroso: comprava os livros e só pagava pela realização do exame, sempre feita por empresas credenciadas. "Ser autodidata é uma capacidade importante nessa carreira", diz  Bordini. "Mas há uma recompensa: algumas empresas valorizam isso. Por isso, cresci no mercado". É fato: trabalhando há seis anos na gigante do software, já fez apresentações até para Steve Ballmer, atual CEO da Microsoft.

Curiosidade em altas doses e sede por atualização são indispensáveis no setor de tecnologia, que, como poucas áreas, muda em altíssima velocidade. Bordini aposta ainda que aspirantes a um lugar em TI devem acrescentar ao metiê técnico saberes provenientes de outras áreas. "Possuir conhecimentos de administração de empresas, comunicação e relacionamento pessoal são o alicerce de quem quer construir mais e mais alto", diz o executivo.


Confira a seguir como novatos e profissionais bem-sucedidos começaram na área



1 - O desbravador de caminhos


A carreira de Danilo Souza, de 21 anos, deslanchou porque ele teve coragem de investir em uma área que dificilmente atrai a atenção dos iniciantes: qualidade e teste de software, cujo foco é estudar o códigos de programas e descobrir o que pode ser feito para aprimorá-los. Foi assim que ele conquistou um posto no Grupo HDI, de São Paulo. Para conquistar seu espaço, Souza se dedicou intensamente a linguagens específicas, como C e suas variantes, além de desenvolver habilidades na área de lógica e construção de algoritmos. Contar unicamente com a universidade para aprender esses conhecimentos é algo totalmente fora de questão: é preciso colocar em ação sua porção autodidata. Agora, seu principal deseafio é descobrir os segredos das linguagens utilizadas na internet, como PHP e HTML 5. Dominando mais esses conhecimentos, aposta o programador, outras oportunidades surgirão no futuro. "Infelizmente, poucas pessoas entendem um característica essencial da área de tecnologia: é preciso atualizar-se com a mesma velocidade com que surgem as novidades do setor."


2 - De estagiário a gerente em 4 anos


Henrique Dergado, de 21 anos, é um daqueles jovens que transformou prazer em profissão. Aficionado por tecnologia, pediu, aos 16 anos, que os pais o matriculassem em um curso de informática. A vontade de aprender facilitaria a entrada no mercado de trabalho. Em apenas quatro anos, ele passou de estagiário na área de programação a gerente de projetos da Studiorama, em São Paulo. É um feito incomum na área. Atualmente, além de tocar projetos da companhia, ele supervisiona a criação de uma rede social corporativa, que será utilizada pelos colegas de trabalho. De quebra, presta consultoria a projetos externos. "O fato é que existem muita vagas no mercado nacional, mas pouca mão de obra qualificada. Minha ascensão comprova isso", diz. "Uma dica? Foco."


3 - O homem das grandes companhias


Marcelo Pivovar, de 32 anos, começou a carreira como muitos profissionais da área de tecnologia: um estágio patrocinado pela faculdade, onde aprendeu a analisar bancos de dados. A diferença é que ele agarrou a oportunidade como poucos. "Fiquei seis meses no estágio e logo fui selecionado pelo departamento de TI de uma grande empresa do setor alimentício", afirma. O passo seguinte foi especializar-se na área de bancos de dados – fundamental a qualquer companhia de grande porte. O valor de seu passe cresceu entre grandes empresas, como Perdigão, Bradesco e UOL, por onde passou. Simultaneamente, Pivovar investiu na educação contínua: obteve certificações no segmento de banco de dados, uma exigência para prestar serviços a grandes corporações. "Passei por cinco empresas de grande porte que atuavam em diferentes segmentos do mercado: essa experiência me trouxe muito conhecimento e me ensinou a lidar com realidades diferentes", diz.


4 - O gerente da Microsoft


Danilo Bordini, de 33 anos, ocupa um dos cargos mais almejados por profissionais de TI: ele é gerente de produtos para soluções de data center e virtualização na Microsoft, a gigante do software. Ele se iniciou na área aos 14 anos, com um curso de linguagem Basic. No ano seguinte, optou por fazer o ensino médio em escola técnica, que proporcionou sua primeira experiência profissional na área: o desenvolvimento de um sistema de gestão de documentos para o INSS. Com o serviço feito, conseguiu um estágio de supervisão no laboratório do próprio colégio. O aluno de destaque foi indicado professor: aos 18 anos, Bordini começou a dar aulas de processamento de dados. Ele poderia ter continuado na vida acadêmica, mas optou pelo mercado. O currículo exemplar lhe garantiu entrevistas em grandes empresas como a Votorantim, onde conseguiu seu primeiro emprego como analista de sistemas. Os passos seguintes foram a T-Systems e a IBM. Hoje, em sua confortável poltrona na Microsoft, busca jovens profissionais que, como ele, querem algo mais do que cumprir a jornada de trabalho e o salário no fim do mês. "Quando entrevisto candidatos, digo que não procuro o melhor profissional, pois às vezes ele ainda está em formação. Digo que procuro aqueles que tenham vontade de se tornar os melhores profissionais. É uma carreira que exige dedicação."


5 - O aficionado em filmes e redes


O interesse de Rafael Souza, de 19 anos, na área de segurança da informação começou cedo. Fascinado por filmes e desenhos animados sobre o mundo das redes de computadores, logo descobriu o que queria fazer. Aos 16 anos, ingressou em um curso técnico, que franqueou acesso ao primeiro estágio em redes. Sua tarefa nessa primeira etapa da carreira era basicamente montar e monitorar soluções para outras empresas. Um anos depois, assumiu o posto de administrador de redes, quando aprendeu a identificar falhas de segurança em sistemas. Com o foco bem definido, ele seguiu os estudos até conquistar uma espécie de lugar ao sol em TI: analista de redes e segurança da Symantec, uma das companhias de segurança mais importantes do planeta. Os anos seguintes foram dedicados ao aperfeiçoamento. "Cursos de tecnologia funcionam exatamente como o de medicina: você não pode, de jeito nenhum, parar no básico. Especializar-se é preciso. É o que fiz para conquistar meu espaço."

Fonte: Veja Abril


domingo, outubro 30, 2011

Confira pacotes de banda larga


Confira algumas opções mais populares de serviços para internet banda larga

Hedy Lennon, 30/10/2011

Ainda tem muita coisa para mudar

ASDL/Telefone



Speedy
http://www.speedy.com.br/

Diversos planos e opções até 8 Mbps. Pacotes a partir de R$ 29,80 mensais. (Em todos os planos tem esta mensagem - A velocidade anunciada de acesso e tráfego na Internet é a nominal máxima, podendo sofrer variações decorrentes de fatores externos). 3G - Cliente Speedy tem 50% de desconto na internet 3G da Vivo com modem grátis.


Speedy - Banda Larga Popular
http://www.speedy.com.br/

"A Telefônica aderiu ao programa de Banda Larga Popular criado pelo Governo do Estado de São Paulo, para levar a Banda Larga à população de baixa renda."

  • Velocidade de 256 Kbps de download e 200 Kbps de upload.
  • Não necessita linha telefônica.
  • Limite de download 10GB por mês, caso o cliente ultrapasse o limite sua velocidade será reduzida para 100 Kbps.
  • Modem grátis (comodato).
  • Provedor de acesso a internet gratuito.
  • Mensalidade de R$ 29,80.
IMPORTANTE

  • Serviço prestado pela empresa Ajato Telecomunicação Ltda, do Grupo Telefônica.
  • Cada cliente só pode comprar 01 (uma) Banda Larga Popular por CPF ou endereço.
  • A taxa de habilitação, no valor de R$ 150,00, é isenta, porém, caso o serviço seja cancelado antes de completar 12 meses, será cobrado sobre este valor o proporcional aos meses faltantes.

Adsl Turbo e Velox
http://www.oi.com.br/oi/oi-pra-voce/internet/planos/conheca-os-planos

Diversos planos e opções até 8 Mbps. Pacotes a partir de R$ 14,90 mensais.


GVT
http://www.gvt.com.br/
Premium com conexão de 5Mbps até 50Mbps a partir de R$ 114,90
Smart MAXX com conexão de 5Mbps até 100Mbps a partir de R$ 109,47.


Net
http://www.netcombo.com.br/

Oferece plano Net Vírtua com MODEM WI-FI Grátis, com velocidade mínima de 256kbps até 100MBps a partir de R$ 29,80. Tem o plano 3 em 1 = Linha fixa, Internet e TV = R$ 49,90 - Válido nos 3 primeiros meses.


CTBC - Apenas para Empresas, Governo e Provedoras
http://www4.ctbctelecom.com.br/

Para contratos acima de 12 meses. Internet + Telefonia + Provedor. Oferece 10 contas de 500MBps grátis. Oferece também modem grátis para empresas que adquirirem duas ou mais linhas telefônicas. SP, MG e DF A partir de R$ 99,80*. GO A partir de R$ 101,87*. * Ligações LDN e LDI utilizando o CSP 12. Suporte Técnico Gratuito 24h e etc.


TV a Cabo



Ajato
http://www.tva.com.br/Produtos/BandaLarga/

Oferece vários planos e pacotes com velocidades de 10 Mbps a 100 Mbps.(Residencial) a partir de R$ 29,90. Oferece também Internet Banda Larga, Fibra Óptica, Links Temporários, VPN, TV para Empresas até 100 Mbps e outros serviços.


 Satélite


Embratel
http://www.embratel.com.br/

Oferece o plano Giro, que usa tecnologia 3G a partir de R$ 39,90



Ragio
http://www.ragio.com.br/

Oferece plano com velocidade de 2 Mbps a partir de R$ 100,00.


Rural Web
http://www.ruralwebtelecom.com.br/

Oferece planos com velocidades a partir de 64 Kbps a partir de R$ 890,00.


Star One
http://www.starone.com.br/

Oferece conexão via satélite a partir de 200 Kbps a partir de R$ 488,00.


CDMA



Vivo
http://www.vivo.com.br/

A cobrança é feita pelo volume de dados que você utiliza. Oferece pacotes tipo o (Vivo Pós) tem "Vivo você" - Você pode adicionar até 6 pessoas da sua família no seu plano e falar ilimitado entre si em ligações locais, tudo isso por apenas R$ 19,90/mês por pessoa adicional. Tem ainda "Vivo Controle", "Vivo Pré" e outros planos a partir de R$ 58,86.

Tecnologia GSM: disponível nas frequências 850, 900, 1800 e/ou 1900Mhz

Tecnologia 3G: disponível nas frequências 850 e/ou 2100Mhz

Para utilizar os serviços de voz, mensagens ou Internet da Vivo, você deve possuir um equipamento com frequência compatível com a da rede utilizada.


Atenção


No caso do 3G, se seu aparelho for incompatível com as frequências da rede Vivo, funcionará automaticamente na rede 2G GPRS/EDGE ou GSM. Já os modems funcionam em todas as faixas de frequência na rede 3G da Vivo.


Rádio



Neovia
http://www.neovia.com.br/


Vivax
http://www.vivax.com.br/


WipLink
http://www.wiplink.com.br/


DirectNet
http://www.directnet.com.br/



Outros


Abusar
http://www.abusar.org/

O site da Associação Brasileira de Usuários de Acesso Rápido é o canal ideal para tirar dúvidas, ler dicas, ver reclamações de serviços e ler notícias relacionadas ao mundo da internet rápida.



* O Plano Web do Futuro não se responsabiliza por eventuais mudanças nos preços citados acima.


sexta-feira, outubro 21, 2011

Dicas para trabalhar em casa


Trabalho em casa: separando home de office

Por Alexandre Bobeda

Milhões de brasileiros trabalham em casa, online. Com as mudanças de estilo e hábitos, separar o trabalho da vida doméstica pode ser uma dificuldade. Veja algumas sugestões.

Só porque você trabalha para você mesmo, em seu confortável home office, não significa que tenha que ter um estilo informal, anti–profissional, de segunda categoria ou de pouco valor! Pior ainda: deixar que seu home office seja sinônimo de tempo disponível para tudo e para todos é uma afronta à sua competência.

Dito isto, o importante é saber que em seu home office você está no comando de sua pequena empresa, real ou virtual, e tem que pensar e cuidar de todos os detalhes. Por trás de tudo, é o seu nome que fica na frente, em evidência, e disso você não pode esquecer.

Então, que tal pensar um pouco em coisas que poderão dar um certo sentido profissional a seu trabalho em casa?


Aqui vamos nós:


Invista em você mesmo. Trabalhar em casa significa cuidar de seus (próprios) negócios em tempo integral. Assim, não hesite em se aperfeiçoar estudando muito, lendo muito (livros, revistas de negócios, semanários e jornais todos os dias!), fazendo cursos ou especializações, indo a feiras e eventos e buscando informar–se sobre cada detalhe de sua área de atuação.

Pense em dinheiro sim. E com atenção, pois em um home office você provavelmente não terá garantias salariais por mês nem benefícios. Assim, faça as contas e descubra de quanto por mês você necessita para se manter? custos fixos e variáveis ? e trabalhe para isso. Caso seja por RPA, defina com a empresa que pagará por seus serviços um valor que já inclua os gastos com esse recibo (11% de INSS + alíquota de IR).

Pesquise sobre o mercado. Vale tudo para saber mais sobre seus competidores: conversar com outras pessoas que trabalham por home office, ler revistas, navegar na internet e até mesmo participar de comunidades profissionais no Orkut (Extinto) ou Facebook. Visitas a livrarias de vez em quando são recomendáveis.

Fale com sua família. Converse com as pessoas que moram com você, sejam pais, irmãos, esposas, maridos etc. Mesmo que você more só, é bom também se comunicar. Conte sobre o seu trabalho em sua casa da forma mais profissional possível, como tem que ser. Afinal, a valorização começa mesmo por você.

Formate seu home office. Para isso, basta arrumar um canto em sua casa. Mas, se é para começar, seja simples e realista. Invista apenas no básico e necessário, seja em móveis ou equipamentos. À medida que as coisas forem melhorando e se desenvolvendo, seu home office poderá seguir o mesmo caminho, não o inverso!

Abra uma conta apenas para seus negócios. Caso não consiga separar as finanças pessoais das de seu trabalho, essa é uma boa opção. O importante é não cair no cheque–especial ou ficar no vermelho.

Faça cartões de visita. Para começar, uns 100 cartões bastam. Mas que seja algo bem feito, profissional, com o logotipo de seu site ou empresa. E se livre deles! Porque, afinal, nunca se sabe se um encontro informal qualquer poderá ser seu próximo grande negócio. Mais: os clientes gostam disso.

Tenha seus conselheiros. Ou seja, algumas pessoas de sua inteira confiança que possam dar uma ajuda informal em questões relativas à forma de atuar nos negócios, sua apresentação, formas de abordagem, tratamento aos clientes, dicas diversas etc. Uma visão externa sempre ajuda, mesmo que não seja (e muitas vezes é melhor mesmo que não seja) de especialistas no assunto.

Envie um release. Ou um simples e–mail, bem feito e bem escrito, falando de sua empresa, seus negócios ou seus serviços. Consiga e–mails de gente que trabalha em áreas relacionadas a sua e faça uma apresentação convincente. Seja seu melhor vendedor.

Escreva sua proposta. E defina quais são os objetivos e a atuação de seu trabalho. Você também poderá decidir qual é sua missão, a sua visão e quais são os seus valores. Se preferir algo mais detalhado, escreva um plano de negócios (os conhecidos business plans). Profissionalização é isso aí!

Tenha um website. De preferência, com seu próprio domínio. É a grande diferença entre uma apresentação mais atraente e profissional e uma simples página na internet. Ou seja, é sua casa virtual, e deve ser a melhor possível. Existem no mercado hoje provedores que cobram bem pouco ? abaixo de R$ 10 por mês ? para hospedar sites.

Networking. Sempre conte às pessoas onde está você e o que está fazendo. Apareça para ser sempre lembrado. Vale participar também de listas de discussão na internet, dentro de sua área de atuação. E se lembre sempre de assinar seus e–mails com: seu e–mail, home page e/ou telefone.

Promova você mesmo. Dedique alguns minutos por dia a divulgar seu trabalho. Se não der para pagar por anúncios, ao menos faça questão de ter seus dados em sites de organizações ou empresas que participam ou ajudam a regulamentar sua profissão. Muitas têm áreas destinadas a revelar quem são os profissionais no mercado, uma espécie de ?quem é quem?.

Use sua marca. Para começar a conscientizar as pessoas/empresas de contato, ainda que de forma tácita, que você tem uma - mesmo que em home office. Então, faça isso, por exemplo, criando documentos com cabeçalho e rodapé que levem o logotipo, website e e–mail. Assim você contribui para dar mais charme e valor ao seu trabalho.

Evite interrupções sucessivas. Assim, você se concentra no que faz e obedece bem aos prazos e metas. Ou você acha que só porque está em home office não precisa delas? Faça por você mesmo e defina o momento certo para ler e responder e–mails e atender ou fazer ligações. O caminho para uma rotina estressada é atender a todos os telefonemas a cada instante (claro, você precisará de uma secretária eletrônica ou de um celular com voice mail) e ficar patrulhando a sua caixa de entrada no seu programa de correio eletrônico preferido. Pense nisso. E em seu trabalho também.

Diga não. Às pessoas que pensam que seu tempo em home office é pura diversão. Fazer tarefas domésticas, ser motorista de alguém ou servir de ouvidor para as mágoas alheias durante seu momento de trabalho não dá. Diga, com educação e gentileza que, quando você está trabalhando, você trabalha. E se perguntarem a você o que faz em casa, diga simplesmente que está trabalhando.

Tenha pensamento positivo. Não deixe emoções negativas como culpa, ansiedade, medo e preocupação invadirem sua mente, principalmente quando você está trabalhando. Pare, olhe para o lado e pense no que poderá aprender de determinada situação quando as coisas não vão tão bem como deveriam. Identifique seus erros e saiba como fazer diferente e melhor da próxima vez, gerando pensamentos proativos e positivos.

Celebre sempre!. Faça de seu trabalho em home office sua verdadeira realização profissional, sua paixão, não uma saída para a falta de empregos ou para não fazer nada. Crie um verdadeiro lema de qualidade total para você mesmo, procure fazer sempre melhor, busque novos clientes e pense a cada dia em maneiras de crescer e se desenvolver profissionalmente, melhorando seus negócios. [Webinsider]

Sobre o autor:
Alexandre Bobeda (abobeda@gmail.com) é designer de interfaces e mantém um blog




Home Office


Trocar o nervosismo do trânsito e a obrigação de vestir terno e gravata pelo conforto de trabalhar em casa tem feito parte da rotina de profissionais liberais e executivos de grandes empresas. É o chamado Home office. Existem empresas de Home office especializadas em terceirizar alguns serviços oferecendo secretárias e sistemas que armazenam mensagens e fax, que podem ser acionados de onde a pessoa estiver.

Aparelhos como pagers podem também enviar e receber mensagens de e-mail. O celular é imprescindível para quem não tem secretária e passa parte do tempo na rua, visitando clientes. Os notebooks conjugados aos celulares permitem que o escritório acompanhe o profissional aonde quer que ele vá. Existem também aparelhos multifunções que facilitam a vida de quem está fora, integrando scanner, impressora a laser e copiadora doméstica. Um requisito importante é possuir uma linha telefônica extra, para que a linha de casa não interfira na outra, ou vice-versa.

O profissional que trabalha em casa pode produzir mais, desde que consiga manter uma disciplina rígida e não deixe o serviço de lado. Além disso, a pessoa deve estar preparada para tomar decisões importantes sozinha, já que não terá o chefe sempre à frente para consultar. Dica: controle rigorosamente a agenda, não deixe a redação de relatórios e propostas para a última hora e, o principal, explicar à família que o horário de trabalho deve ser respeitado. Um outro cuidado com a rotina virtual é a de não deixar distanciar as pessoas de uma empresa. A união com a equipe de trabalho deve ser mantida pelas reuniões semanais.

Dessa forma, além de aumentar a produtividade e prestar melhor atendimento ao cliente, economiza-se dinheiro. Segundo um estudo os custos da administração podem cair até 35% quando se reduz o número de funcionários trabalhando nas dependências da empresa. Algumas empresas, quando querem abocanhar mercados externos, se desenvolvem a partir de uma estrutura virtual e, só depois, montam uma sede física no novo ambiente.

Fonte: Info Exame - jun/97


terça-feira, outubro 18, 2011

Engolir sapos faz mal


Engolir sapos faz mal a saúde





Elisa Correa

"Por que toleramos ou ficamos calados diante de algo que nos desagrada? Posso ter sido qualquer coisa, menos blasfemador." O teólogo e filósofo italiano Giordano Bruno teria pronunciado essas palavras no dia de sua execução, 17 de fevereiro de 1600, em Roma. Ele se recusou a negar suas opiniões religiosas e a teoria do astrônomo alemão Johannes Kepler de que a Terra girava em torno do Sol. Por isso, foi condenado, preso e queimado vivo. Dezesseis anos mais tarde, foi a vez de o astrônomo Galileu Galilei ser perseguido pela Igreja Católica. Depois de construir um telescópio para observar o céu, Galileu confirmou a teoria heliocêntrica e foi parar diante do tribunal do Santo Ofício. Para escapar das acusações de heresia e da fogueira da Inquisição, negou suas descobertas. Apesar de muito longe na História, o dilema enfrentado por Giordano Bruno e Galileu se mantém atual. Mesmo sem correr o risco de acabar na fogueira, continuamos a enfrentar a questão: defender nossas posições com unhas e dentes, sem temer as consequências, ou... engolir sapo.

"Engolir sapo significa tolerar coisas ou situações desagradáveis sem responder, por incapacidade ou conveniência", diz o escritor e professor Ari Riboldi, autor do livro O Bode Expiatório (editora Age), no qual explica a origem de palavras, expressões e ditados populares com nomes de animais. Segundo ele, uma das possíveis versões sobre a gênese da expressão viria do texto bíblico. De acordo com a tradição judaico-cristã, o deus Javé enviou dez pragas sobre o faraó e o povo do Egito, pelas mãos de Moisés. A finalidade era convencer o faraó a libertar o povo hebreu, escravo no Egito, permitindo que ele partisse para a nova terra sob o comando de Moisés. O episódio das pragas faz parte dos capítulos 7º a 12º do Êxodo, livro do Antigo Testamento - a segunda praga, a infestação de rãs, é narrada no capítulo 8º. Elas tomaram conta das casas, quartos, leitos, pratos e de todos os ambientes habitados pelo faraó e pelos egípcios. Ao morrerem, ficaram aos montes infestando os locais e causando doenças. "O texto bíblico menciona rãs e não sapos, mas trata-se apenas de uma versão", diz Riboldi.


O bonzinho


Origens da expressão à parte, quem vive engolindo sapos sofre muito: tem dificuldade para dizer não, fica calado ou concorda com o outro em situações polêmicas só para evitar conflitos, ignora os próprios desejos para não gerar mágoas. "A pessoa não expressa seu sentimento e opinião simplesmente por medo da reação negativa de seu interlocutor. Essa atitude tem a ver com a cultura, com crenças que estão no modelo mental guiando nosso comportamento para a passividade em situações em que nos sentimos ameaçados ou com riscos de perdas", explica Vera Martins, especialista em medicina comportamental, diretora da Assertiva Consultores, de São Paulo, e autora do livro Seja Assertivo! (editora Campus).
 
Depois vem aquela sensação de impotência e frustração por não conseguir expressar os sentimentos, por achar que tem sempre alguém determinando o que deve ser feito. E lá ficamos nós, nos sentindo incompreendidos e manipulados, remoendo uma mistura de raiva e culpa enquanto pensamos no que deveríamos ter dito no momento que já passou. Como consequência, nossa autoestima e confiança despencam no mesmo ritmo com que perdemos o respeito dos outros, que passam a não nos levar mais em conta. Muitas vezes, o engolidor de sapos se esconde atrás da figura do bonzinho, aquele sujeito sempre preocupado em agradar - para ser aceito e querido. "Ele usa uma linguagem extremamente cuidadosa, porém é violento consigo mesmo, pois cede seus direitos em prol do outro", diz Vera. Na verdade, as atitudes do bonzinho são alimentadas por uma expectativa de reciprocidade: ele se posiciona passivamente na situação, sendo agradável e condescendente, esperando que o outro também faça o mesmo. Quando isso não acontece, a raiva aparece.
 
 

Corpo e mente


Se engolir sapos pode ser considerado uma estratégia de proteção, de permanência na chamada zona de conforto, precisamos saber que sofreremos consequências deletérias por não defender nossas posições. "A raiva é uma das emoções que as pessoas têm mais dificuldade de manifestar. Muitos enterram a agressividade durante anos e têm pavor do que pode acontecer, caso resolvam desabafar. Acham que qualquer demonstração desse sentimento vai magoar os outros", afirmam Robert Alberti e Michael Emmons no livro Como se Tornar mais Confiante e Assertivo (editora Sextante). "Engolir sapo é o mesmo que engolir a raiva, uma emoção protetora que nos avisa quando algo está errado. E ela estimula à ação. O estrago físico, emocional e mental de quem não põe isso para fora é arrasador com o passar do tempo, favorecendo diversas doenças", diz Vera. É o que também adverte o psiquiatra e psicanalista Ricardo Almeida Prado, do programa de atendimento e estudos de somatização da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Todo fenômeno que se passa com o ser humano é psicossomático, porque a psique está todo o tempo presente." Segundo ele, existem algumas doenças em que essa correlação se torna mais evidente, como alergias, asma brônquica, dermatites, síndrome do intestino irritável e fibromialgia. No entanto, ainda são poucas as pessoas que percebem essa associação. "Às vezes você sai de uma reunião com uma enorme dor de cabeça, termina um almoço com muita dor de estômago e não percebe que isso está associado ao fato de não ter se posicionado como gostaria. Quando chega em casa, pensa em tudo o que deveria ter falado e não teve coragem naquele momento. E se sente muito mal por isso", diz Denise Gimenez Ramos, psicóloga e professora titular do programa de pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP.
 
Essa separação entre corpo e mente vem do Iluminismo. E, se por um lado permitiu um grande desenvolvimento tecnológico e científico, nos deixou como herança a dificuldade de relacionar os problemas de saúde com nossa própria história. "É muito mais fácil pensar que a doença é gerada por um problema físico, porque é como se a gente não tivesse nada a ver com aquilo. Se você pensar que ela tem uma origem psíquica, vai ter que pensar no quanto está implicado, em qual é sua responsabilidade", afirma Prado.
 
 

Que tal dizer não?


Existe redenção para um contumaz engolidor de sapos? Adiantaria descontar a raiva contida, reverter a situação de desvalia e enfiar o pé na jaca? Valeria a pena aprender a reagir na mesma moeda? As respostas passam pela compreensão do conceito de assertividade. Quem é assertivo diz o que pensa com confiança e firmeza, consegue se expressar e defender suas posições de maneira afirmativa, sem perder a simpatia das pessoas. É alguém que não engole sapos - mas também não faz ninguém engolir. "Muitos acreditam que a pessoa assertiva é agressiva em situações de conflito e passiva quando não é conveniente se posicionar. Está errado, o comportamento assertivo é firme, focado na solução do problema, enquanto o não-assertivo é focado no culpado do problema", afirma Vera Martins.
 
Ter um comportamento nãoassertivo é sinônimo de engolir alguma coisa que não queremos, que alguém nos empurra goela abaixo. Mas por que permitimos, sem nos posicionar? Por medo. Não reagimos por receio da reprovação, da crítica. "As pessoas têm a fantasia de que se disserem ‘não’ vão perder o amor do outro. Isso é muito destrutivo, ela acaba expiando o sentimento de culpa na posição de submissão. Quando, na verdade, é o contrário: ao se posicionar, o outro percebe que existe uma pessoa, com opiniões próprias, que precisa ser considerada", diz Ricardo Prado.
 
Claro que, muitas vezes, é difícil ser assertivo no trabalho, por exemplo. O medo de represálias e até de perder o emprego pode falar mais alto. Sim, dentro de uma empresa existe uma hierarquia e regras que precisam ser respeitadas. Mas qual o limite disso? Como estar submetido a um determinado sistema sem perder a identidade, sem deixar de ser a pessoa que você deseja? "O assertivo avalia cada situação e decide se vale a pena se posicionar. Ele não engole sapos e sim recua estrategicamente, sentindo-se confortável na situação", afirma Vera.
 
Quem atura muita coisa calado acaba sendo agressivo em algum momento. Pessoas passivas no trabalho podem ser agressivas em casa, descarregando a raiva nos filhos, na mãe ou no companheiro porque se sentem mais seguras. Mesmo explodindo, acreditam que vão continuar sendo amadas. Quem recebe a agressão deve evitar reagir do mesmo jeito. "Senão vira uma guerra para ver quem humilha mais, quem pode mais. A atitude saudável é apontar para o outro a agressão e não devolver na mesma moeda", diz a psicóloga Denise Ramos.
 
 

O responsável é você


Mas qual o caminho para atingir a assertividade? Como deixar para trás o comportamento passivo? Para começar, é preciso autoconhecimento. Os autores do livro Como se Tornar mais Confiante e Assertivo, Alberti e Emmons, afirmam que o treinamento para a assertividade evoluiu a partir da ideia de que as pessoas vivem melhor quando conseguem expressar o que querem e quando se sentem à vontade para dizer aos outros como gostariam de ser tratadas. "Algumas, porém, têm dificuldade para decidir o que querem da vida. Se você tem o hábito de fazer as coisas para os outros e acredita que o que deseja não é relevante, pode ser muito difícil descobrir o que realmente importa."
 
Também é preciso deixar de sentir culpa. Você não é culpado e sim responsável pelo que acontece em sua vida. Ninguém tem a obrigação de ler seus pensamentos se você não se posiciona. Ninguém vai adivinhar seus sentimentos enquanto você não se manifestar. Para ser assertivo é preciso, antes de mais nada, reconhecer que muitos sapos já foram engolidos. Mas talvez ajude olhar para eles de outra maneira. "Essa coisa de ver o sapo como um animal sujo, nojento, é muito do nosso país. Há lugares onde eles são adorados. Na cultura oriental, por exemplo, são tidos como portadores de boa sorte e fortuna", afirma Célio Haddad, especialista em anfíbios e professor titular do departamento de zoologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Rio Claro). Ele também lembra que na pele dos anfíbios existem muitas substâncias alucinógenas. "Essa é a raiz da lenda da princesa. Se você ‘beijar’ um sapo, entrar em contato com sua pele, depois de 5 minutos pode realmente ver um príncipe na sua frente."
 
 

Que tal firmar um compromisso?


Beije cada sapo que aparecer no caminho e transforme-o em um príncipe. Para cada sim dito contra a vontade, diga um não. Para cada desaforo que levar para casa, exponha suas opiniões. Assim, de sapo em sapo, você estará aprendendo a ser assertivo. Não é fácil. Mas certamente é bem menos indigesto.
 
 

Perfil do engolidor de sapos



Bloqueador


Demonstra pessimismo e resistência em aceitar uma mudança, por medo de ser incompetente.



Procrastinador


Deixa tudo para depois. Sua vida é uma eterna crise, confirmando seu sentimento de incompetência.



Observador


Não se posiciona, prefere ouvir e fazer o que os outros decidem.



Amável e concordante


É educado, permissivo e concorda com tudo que o outro diz. É como se não tivesse opinião própria, pois normalmente acha a ideia do outro tão adequada que nem faz comentários.



Vítima


Reclama de tudo, coloca-se no papel de vítima, fazendo o outro se sentir culpado. Fonte: Vera Martins, especialista em medicina comportamental
 

 

A indigesta arte de engolir sapos


Qui, 15 de Fevereiro de 2007 15:28


Rapaz, pior do que engolir sapo deve ser mascar barata! Mas então por que nas empresas não se fala em “mascar barata”?

Floriano Serra


Ou quem sabe “lamber gambá” em vez de “lamber sabão”? Eu não sei, o fato é que no trabalho o que se ouve e se fala é em “engolir sapo”.

Quem não já “engoliu sapo” na vida, durante a trajetória profissional? Certamente devem existir gargantas e estômagos virgens nessa área, creio. Em compensação, devem existir os engolidores diários e contumazes do batráquio – já tão condicionados que não abrem mão da sua dose diária...Haja estômago!


Há uma premissa organizacional que garante que suas chances de ter um emprego estável são proporcionais à sua capacidade de exercer com magnanimidade e estoicismo (ou seja, sem reclamar) a tal arte. O pior é que a coisa vem a seco, sem nem ao menos uma farofinha ou um molho de tomate – o que, aliás, não sei se melhoraria em algo a tal refeição.

Dizem os entendidos em sapologia, que a origem da associação do sapo com algo nada palatável vem das Sagradas Escrituras – quem diria, hein? Contaram-me que em um determinado capítulo do livro do Êxodo, um rebelde Faraó recebeu como castigo de Deus uma série de pragas, uma das quais se constituía de uma invasão de milhares de rãs – ou de sapos. Se não são a mesma coisa, são com certeza da mesma família. Segundo a narrativa, o Faraó encontraria o bicho saltitante em todos os lugares possíveis e imagináveis do seu palácio – inclusive quarto de dormir, cozinha e banheiro. Dá pra imaginar?


Portanto, desde tempos imemoriais, fez-se do sapo um bicho nojento. E a Psicologia reforça: diz uma teoria que “todos nascemos príncipes e somos depois transformados em sapos” – e assim se explica a divisão entre os bons e os maus. Que coisa....E olhem que, ironicamente, não me lembro de ter visto um só filme de terror em que o personagem central fosse um sapo gigante. Quase toda a fauna e a flora já foi astro ou estrela de um filme de John Carpenter, Joe Dante, Zé do Caixão e outros diretores do gênero. O sapo, não. Parece que só aparece nas empresas, mesmo.

No trabalho, “engolir sapo” é não ter o direito, o espaço, a liberdade ou a coragem de responder à altura um insulto, uma humilhação, uma acusação, uma ironia.

Claro que essa impotência tem uma razão de ser óbvia: o “sapo” vem sempre do superior imediato. Ou seja: ninguém “engole sapo” enviado por um colega do mesmo peso hierárquico – e muito menos de peso menor. Donde se pode facilmente concluir que os “sapos” tem uma preferência toda especial em fazer do seu habitat natural as organizações que adotam um modelo de gestão autoritário e insensível. Que não permite o diálogo, a réplica, o esclarecimento, muito menos a argumentação.


Inclusive, na prática dessa “arte”, as coisas hoje estão cada vez mais fáceis (ou seria melhor dizer “difíceis”?) porque, graças ao avanço tecnológico, sobretudo da Informática, atualmente já se pode mandar (ou receber) “sapos” por e-mail ! Chique, não?

Mas, convenhamos: na verdade, não há nada de errado em “engolir sapos”, desde que algumas condições sejam observadas.


Questão de sobrevivência


Por exemplo: quando seu emprego depende da sua capacidade digestiva. Aí tem que comer, amigo. E, em alguns casos, até pedir bis! Porque se trata de um caso de sobrevivência profissional.

Quer ver outro exemplo? Quando você aprendeu a desenvolver anti-corpos emocionais contra “sapos”. Em outras palavras: quando há um canal de comunicação livre e desimpedido entre seu ouvido direito e o esquerdo – ou vice-versa. Traduzindo: quando você deixa o “sapo” entrar por um ouvido e sair pelo outro, sem descer para o estômago – e muito menos para o coração.

Mas nem tudo está perdido: garanto-lhe que se você treinar direitinho, você vai aprender a rir dos lançadores de “sapos”. Principalmente porque eles não têm a aparência de quem está se divertindo. Pelo contrário, quase sempre parecem “enfezados”, gritam, xingam, acusam, esmurram a mesa e soltam perdigotos. Cá pra nós: sei de uma empresa em que os funcionários criaram – claro que em segredo guardado a sete chaves – o “Troféu Frog”, para “premiar” semestralmente (também em segredo) o mais habitual e notório arremessador de “sapos” contra a equipe. Não é engraçado?

Agora, falando sério: nenhuma empresa que se preza, nenhum dirigente que respeita e valoriza seus colaboradores, nenhum gestor que está acompanhando as tendências das novas relações humanas, permite a criação e o arremesso de sapos em sua organização ou em seu departamento. As chamadas equipes de alta performance caracterizam-se justamente pela liberdade de expressão, pela transparência, pelo diálogo claro e objetivo, sem insinuações e muito menos agressões verbais. Ao invés de “lançamento de sapos”, as equipes integradas utilizam instrumentos mais saudáveis e profissionais, como as discussões técnicas, defesa e explicação lúcida dos pontos de vista contrários, das divergências e das opiniões diferentes.


Proponho que façamos uma campanha em defesa do sapo, para que eles sejam deixados em paz nas empresas. Ninguém precisa ser ecologista para saber que eles tem lá sua utilidade – mas claro que fora das empresas, no seu “habitat” natural.

Um conselho útil para ninguém precisar mais “engolir sapos” e ir correndo chorar no banheiro: inverta a premissa psicológica que citei acima e tente transformar os “sapos” enviados em sua direção em “príncipes”. É uma alquimia simples: basta misturar bem alguns ingredientes facilmente encontráveis em qualquer bom coração de qualquer esquina da vida: uma pitada de compreensão, outra de tolerância, mais uma de compaixão, um tiquinho de paciência e afeto e bom humor à vontade – ou como se diz em culinária: ao gosto.

Para encerrar, quero apenas registrar uma curiosidade que há tempos vem me intrigando: de onde será que os “arremessadores de sapos” diários conseguem tanto estoque?



Eu mesmo quando era criança engoli muitos sapos, ficava quieto, cabisbaixo e às vezes reagia chutando alguma coisa, batendo a cabeça na parede, era uma coisa de louco.


Para vocês verem como deve tomar muito cuidado com isso, digo por experiência própria:


Há muitos anos atrás, trabalhei em um Laboratório de Análises Clínicas e estava progredindo muito, o pessoal gostando de mim e do meu trabalho, até que surgiu uma baixinha invejosa que já estava lá, já há muito tempo, inventou coisas para a nossa chefe que se chamava Dona Emengarda. Ela me chamou a sua sala, falou um monte de bobagens para mim, apenas protestei que era tudo mentira, saí bravo de sua sala e quebrei a janela com um soco. Aquela janela de madeira antiga com veneziana que era colocada nas salas de todas as casas. A janela caiu pro chão e como resultado a Dona Espingarda, digo, Dona Emengarda chamou-me novamente e disse - "Você está demitido". Viram como não foi nada bom para ninguém.

Outra empresa que trabalhei durante muitos anos, tinha como gerente de setor um descendente de espanhol. Como eu era um exímio digitador, isso nos tempos em que o processador de textos dos computadores era um software chamado "Editex" e já nesta época estavamos utilizando o "WordStar", um pouquinho mais moderno, ainda com seus "controls" e "alts", não era tão simples para se formatar um texto, era muito complicado, talvez até vocês chegaram a conhecer.

Pois bem, um dia este nosso gerente do setor pediu-me para digitar um contrato com umas quarenta ou cinquenta páginas, e na minha mesa existiam mais uns dez textos para digitar. Após minha digitação de todos os serviços que eram a mim designados, entregava-os para os interessados e logo após me traziam para as correções que fossem necessárias. Quando olhei para o contrato que antes estava tudo bonitinho, certinho, talvez faltando um acento ou com palavras trocadas, ou queria que acrescentasse alguma palavra a mais ou tirasse alguma outra, mas não foi assim. Ele recortou todo o contrato; no lugar do Parágrafo I ele colocou um parágrafo lá do fim do texto e este Parágrafo I, foi transformado em Parágrafo XXIII e assim por diante com vários parágrafos.

Ao entregar este contrato pediu-me para mudar tudo. Fiquei louco na hora, comecei a discutir na frente dos Técnicos e Engenheiros que trabalhavam nas mesa à minha frente. Quando estava discutindo com ele "dentro" de minha razão, pois não tinha só o serviço dele, existiam outros que também eram urgentes. O pessoal a minha frente davam sinal e parecia que falavam - 'É isso mesmo Hedy, fala toda a verdade que ele merece'. Chegou um certo momento da discussão em que acabei perdendo a razão; mandei o Gerente tomar naquele lugar. O pessoal das outras mesas faziam sinal para mim com os dedos:


- 'Não, não, isso não'.

Depois quando o Gerente deu uma saidinha, os Técnicos e Engenheiros conversaram comigo e me deram os parabéns pelas verdades que falei ao Gerente, mas que deveria ter apenas discutido dentro de minha razão. Agradeci a eles pela oportuna conversa, foi muito bom.

Mas assim mesmo, não aguentei aquela discussão com o Gerente, porque ele achava que estava certo, então fui a sala de seu superior o Gerente da Divisão e explanei todo o ocorrido, nisso quando estava explicando o Gerente do Setor entra e fala:


- 'Hedy, nós já não conversamos.'

- Sim, mas nada foi resolvido, ficou elas por elas e eu vou ter que refazer esse serviço todo de novo?

Resultado: O Gerente de Divisão pediu-me para que por favor fizesse todo o serviço novamente para evitar mais atritos e que tudo bem, ele entendeu a minha razão, mas que não havia outro jeito.

A sorte é que não me despediram por usar palavra de baixo calão contra um superior, mas tive que fazer o dobrado. Fazer o que?


No final fiquei quase como um amigo do Gerente do Setor, ele até que era uma boa pessoa.

Hoje aprendi que devemos ser como advogados, mas educados, chegando a um termo que satisfaça ambas as partes. Não levar desaforo para casa e também não usar palavras de baixo calão e não chegar as "vias de fato", mas dentro de sua razão, defendendo a tese de que você está certo quando você estiver, caso esteja errado, ouça e acate e, respire fundo, conte até dez e acalme-se. É a melhor forma que aprendi, para tudo ou qualquer coisa que faço na vida.

Hedy Lennon





Agora vocês ficarão sabendo que engolir sapos não é só uma metáfora, podendo transformar o seu significado literalmente como engolir pela boca. Vejam só esta notícia:



‘Sapo gigante’ de mais de 20 quilos é encontrado na Malásia
  30/08/2011 - 09h17



Um aborígene malaio encontrou um sapo de 20 kg – o que é praticamente o tamanho de uma criança de quatro anos. O batráquio colossal foi encontrado perto de um rio na região montanhosa de Gemencheh, na Malásia. Um turista inglês chegou a ver o bicho e, espantado, perguntou ao malaio se ele estaria disposto a vender.


Como o aborígene pediu mais de R$ 500, o turista não topou e pediu para, pelo menos, tirar uma foto do monstruoso sapo. Ao voltar para seu hotel, o tal turista ficou remoendo a ideia e achou que, de fato, o sapo valia o que estavam pedindo.

No dia seguinte, ele passou num caixa, sacou a grana toda e colou na casa do malaio, perguntando pelo sapão. Para sua surpresa, o inglês descobriu que o malaio tinha fatiado o sapo-monstro e comido no jantar da noite anterior. Por dois motivos, rangar o bicho não foi boa ideia: o malaio deixou de ganhar quinhentinhos e, ainda por cima, teve um piriri fulminante e ficou de cama por semanas.

Engolir um sapo desse tamanho,
obviamente, não faz muito bem.

Fontes:

Vida Simples
Gestão de Carreira
Jornal de Paulínia


Orações dos usuários de PC


Conheça as Orações criadas na rede pelos próprios internautas


Esta é do tempo do microcomputador CP-400 Colour e do CP-500, ainda não existia Windows e nem Linux. Os processadores de texto mais utilizados eram o Editex e o Wordstar.



Oração do usuário de micro:



B-OM DEUS!

A-BENÇOE OS

C-OLEGAS QUE NÃO PERDEM

K-BYTES, ARDUAMENTE CONSEGUIDOS,


U-TILIZANDO-SE DE

P-ROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA. AMÉM!



Oração do viciado em computador


Google Nosso que estais na Net
santificado seja o vosso banner
venha a nós do vosso link
seja feita a sua vontade tanto no MSN quanto no orkut
O Windows nosso de cada dia nos dai hoje
perdoai nossos hackers, assim como nós perdoamos os panes no windows
e não nos deixe esquecer o código, mais livrai-nos dos vírus!
amem.



Oração do usuário de Linux


Linux nosso que estais no Kernel
Compilado seja os teus módulos,
Venha a nós com vossos menus
Seja feita as tuas "string's"
assim no C como no Shell.
O MOTD nosso de cada dia dai-nos hoje.
Resolvei as nossas dúvidas,
assim como nós lhe resolvemo todo o "resolv",
Não nos deixei cair no /dev/null,
mas livrai-nos do Bill Gates
Pois teu é , o módulo, o device e o shell,
para sempre.

Append!


Fonte: PC Fórum



Esta é para todos os usuários de PC, notebook, e outros bixos.


Oração antes de ligar o computador!!


Satélite nosso que estás no céu,
acelerado seja a nossa conexão.
Venha a nós e seu super texto.
E nunca nos falte a sua conexão,
Tanto no real quanto no virtual.
Dá-nos hoje o download de cada dia.
Perdoa-nos o café sobre o teclado,
Assim como nós perdoamos aos nossos provedores.
E não nos deixe perder a conexão,
E livra nos de todos os vírus
Amém.
Fonte: Forum Bom



Oração para o Internauta



Fonte: Answers Yahoo



Oração do Programador



Ave Memória cheia de Maps,
o Editor é convosco,
bendita sois vós entre as Placas,
e o curto de vosso entry: PC-Plus.
Santa Memória, mãe do Windows,
roteai por nós, Programadores, agora e na hora da Compilação,

Append!

Fonte: Perguntas Cretinas


sábado, outubro 15, 2011

Monte seu Home Office


Dicas para montar o seu


Trabalhar em casa já é uma realidade para 5 milhões de brasileiros. Veja o que fazer para ter o seu escritório particular.

Imagine não ter mais que acordar cedo todos os dias, não precisar fazer café escovando os dentes nem ter que pegar engarrafamentos infernais indo e voltando do trabalho. E olha que nem precisa ganhar na loteria para conseguir tudo isso. Basta trabalhar em casa.


O que parece sonho para muitos, para quase cinco milhões de brasileiros já é uma realidade. Segundo os autores do livro “As 100 dicas do Home Office”, o casal Marina e André Brik, o número de pessoas que montam seus escritórios em casa cresce a cada ano.

“Hoje, grandes empresas permitem que seus funcionários trabalhem de casa, política que, comprovadamente, aumenta a produtividade e garante uma economia de até 70%”, comenta Marina, jornalista, que trabalha em casa desde 2006.


André, publicitário, tem seu escritório em casa desde 2003, e não troca o conforto do lar por nada. “Quando resolvemos trabalhar em casa, precisamos apenas adotar algumas medidas para que o home office não se transforme em uma grande dor de cabeça”, explica.

Para ajudar você que também quer gozar das mordomias de trabalhar em casa, o AreaH pediu aos autores do livro uma lista com as 10 dicas mais importantes do home office. Veja se você está preparado para mudar sua rotina.


1 – Antes de ir para casa, passe na empresa


É muito importante contar com alguma experiência antes de partir para o seu home office. Este conhecimento adquirido na empresa vai ser útil quando você tiver seu próprio escritório e ainda lhe garante mais segurança e confiança.
 
 

2 – Evite improvisos de mobiliário



Se o orçamento permitir, já inicie seu home office com móveis específicos para escritório. Eles seguem normas de ergonomia para que você não sofra com danos à saúde no futuro. Caso não consiga investir logo no início, separe um valor mensalmente para poder adquirir os móveis aos poucos. É importante para a sua saúde e sua atitude profissional também.


3 – Mostre que você é profissional!


Não é porque você trabalha de casa que deve ficar de pijama o dia todo! Tenha em mente que é importante manter a atitude profissional. Assim, você trabalha mais motivado e confiante.


4 – Controle suas finanças


Planejamento financeiro é chato, mas necessário. Anote os gastos do seu escritório para poder separar o que é da casa e o que é do trabalho. Muito importante: gaste menos do que ganha. Também é fundamental poupar para o futuro (cerca de 10% ao mês).


5 – Filhos no home office? Sem problemas!


Trabalhando em casa você fica mais perto da família. Porém, é preciso manter o foco no trabalho durante o horário comercial. Se seus filhos são maiores, estabeleça regras e horários. Vale até fazer uma sinalização para colocar na porta do escritório (pedindo silêncio ou mostrando que está no trabalho). Se as crianças são menores, vale contratar uma babá.


6 – Menos papel, mais produtividade


Evite que a papelada do escritório tome conta da casa. Selecione os papéis que são importantes; os que não forem, reutilize-os ou mande para a reciclagem. Se precisar de espaço para arquivo, recorra a sótão, garagem, etc. Mas tudo organizado, para poder encontrar com facilidade quando precisar.


7 – O home office É um escritório


Sempre se refira ao seu home office como escritório, não como casa. Afinal de contas, é lá onde você trabalha. A palavra correta reforça a atitude profissional para você e seus clientes.


8 – Faça pausas


Você trabalha de casa, mas não está imune ao stress. Lembre-se do seguinte nos momentos de tensão: respire fundo, faça uma pausa de 5 minutos, visualize o melhor cenário. Com as ideias no lugar, dá para retomar o trabalho.


9 – Acabe com o junk food da despensa e da geladeira


A tentação está muito próxima de você, a poucos passos. Por isso, aproveite o fato de estar trabalhando em casa para melhorar sua alimentação. Abasteça sua casa-escritório com frutas, iogurtes, barras de cereal. É uma chance até de perder aqueles quilinhos a mais.


10 – Evite distrações


A TV está logo ali, a cama também. O vizinho chamou e quer bater um papinho. Cuidado com essas armadilhas da produtividade. Claro que você pode dar uma relaxada nos intervalos, mas lembre-se de que o compromisso com o trabalho é mais importante durante o horário do expediente.


Se você quiser saber de outras dicas para ser um home officer, acesse o site Go Home


Entrevista de emprego


Top 10: Erros fatais na entrevista de emprego

Por AreaH
Yahoo! Notícias – sex, 9 de set de 2011


Selecionar profissionais para as vagas das empresas é uma tarefa que demanda cuidados extremos, por isso, os entrevistadores são pessoas treinadas para ler a sua personalidade, captando mensagens pelos seus gestos e respostas. A entrevista é a prova de fogo para quem está na fila do banco de talentos. Atente-se para as dicas a seguir e saiba como evitar erros fatais que vão jogar cimento nas suas chances de conquistar a vaga pretendida.


1 – Atraso


Fazer qualquer pessoa esperar é falta de respeito, chegar atrasado numa entrevista de emprego mostra que você é desorganizado e que não deu a devida importância ao compromisso. Se você enfrentou problemas para chegar ao local e o atraso não aconteceu por desleixo, ligue para a empresa, explique ao contratante e diga se é possível passar outro candidato na sua frente até que você consiga chegar.


2 – Evite a extrema simpatia


Você pode ser um cara muito legal, mas não é na entrevista de emprego o momento ideal para mostrar isso. Evite elogiar a aparência do entrevistador e tratá-lo com liberdade, ele não é seu amigo e você pode parecer um bajulador. Seja cordial e lembre-se que a entrevista é um momento formal.


3 – Questionar o horário estabelecido


São poucas as empresas que oferecem vagas com horários flexíveis. A empresa precisa da sua dedicação naquela determinada carga horária, se você não pode se comprometer, a vaga não é pra você.


4 – Objetividade


Seja prático, não conte histórias para responder às perguntas feitas pelo entrevistador, esse tipo de atitude demonstra insegurança e falta de clareza nos assuntos. Responda o que lhe foi perguntado com tranqüilidade, sem o uso de gírias e sem citar situações que exemplifiquem a resposta.


5 – Pretensão salarial


Se você foi até a entrevista sabendo o valor pago para aquele cargo, não justifique um aumento baseado em suas necessidades financeiras pessoais. Caso você tenha sido surpreendido com um valor abaixo do esperado, vá até o fim da entrevista com todo seu empenho, e somente depois de responder todas as questões, diga que o valor está abaixo do que você pretendia, e coloque-se à disposição para uma próxima oportunidade quando a proposta financeira estiver de acordo com a sua pretensão.


6 – Costumes internos da empresa


As práticas internas da empresa não vão mudar com a sua chegada, portanto, não cabe perguntar ao contratante situações como emenda de feriados, a qualidade dos aposentos da empresa (ex.: na cozinha tem micro-ondas, é espaçosa, terei armário para guardar meus pertences, etc) e questionar a idoneidade dos serviços da mesma (ex.: eu li no Twitter algumas reclamações de consumidores sobre vocês).


7 – 'O que lhe interessou na vaga?'


Esteja preparado para responder essa pergunta com clareza e rapidez. Antes da entrevista, faça uma pesquisa sobre a empresa e mostre que você sabe onde está pisando. Evite ser modesto demais para parecer mais simpático aos olhos do entrevistador.


8 – Situações de pressão


Uma das funções do entrevistador é surpreender o candidato. De acordo com os gerentes de recursos humanos, uma das perguntas mais usadas ultimamente é: 'Como você lida ao trabalhar sobre pressão?'. Responda usando exemplos profissionais, jamais pessoais.


9 – 'Por que devemos contratá-lo?'


Não fique pensativo nesse momento, demorar nessa resposta pode estragar tudo. Esta resposta deve conter os melhores itens da sua carta de apresentação, aqueles que resumem suas principais aptidões. Jamais cite: 'porque eu preciso, porque eu sou uma pessoa merecedora, porque eu tenho tudo o que a empresa procura'.


10 – Se o entrevistador abrir espaço...


Quando a entrevista está chegando ao final, geralmente o entrevistador deixa uma lacuna para que você faça suas observações. Se isso acontecer, acrescente o que não lhe foi perguntado sobre suas aptidões e aproveite para saber mais sobre a empresa. Evite comentários negativos das empresas que você trabalhou e procure mostrar otimismo com relação à vaga.
 
Fonte: AreaH