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sexta-feira, dezembro 05, 2014

Devil Baby Attack


Bebe robô colocado com câmeras nas ruas de Nova York para ver a reação das pessoas






sábado, novembro 29, 2014

Entenda a diferença das HDTVs de 2K, 4K e 8K


Esqueça a ideia que aquela sua HDTV que você comprou no Natal, fruto das economias de um ano inteiro, é a última palavra em termos de alta definição de imagem. Lá fora, já estão em
desenvolvimento produtos que prometem entregar uma definição ainda maior para filmes, programas de TV e eventos esportivos. E no futuro, a sua TV Full HD terá a mesma importância que uma TV de CRT tem hoje.

Neste post, vamos explicar de forma breve quais as diferenças básicas entre os novos formatos de resolução de imagem, e o quanto elas estão distantes (ou não) de nossa realidade comercial. Para começar, a primeira coisa que você precisa saber é que estão em desenvolvimento pelo menos três novos formatos de imagem, a 2K, a 4K e a 8K, e elas não se diferenciam apenas no tamanho.

Formatos e resoluções das HDTVs que chegarão em breve ao mercado (Foto: Reprodução/Gizmologia)

Mas antes, uma explicação

Vale a pena explicar algumas coisas para aqueles que não estão muito familiarizados com o assunto. Vamos usar muito nesse texto a letra “K” como elemento de medida. No nosso caso, “K” se refere à resolução vertical em quantidade de linhas (pixels) das imagens. No nosso caso, um K equivale a 1024 unidades, por se tratar de um sistema digital (se o assunto fosse Física, um K é igual a 1.000 unidades). E, para simplificar, vamos apenas usar os termos 2K, 4K e 8K, mas com o cuidado de colocar as resoluções em cada uma delas, para que o comparativo seja mais completo e prático.

Resolução 2K (2048 x 1080p)

A resolução 2K é aplicada à imagens que contam com 2.048 pixels de resolução horizontal. Foi idealizado pelo DCI (Digital Cinema Initiative, consórcio formado pelos principais estúdios de Hollywood) no final da década de 1990, e a partir dos meados dos anos 2000, começou a fazer parte da primeira geração das telas de cinema digital e nas salas IMAX.

Primeiras salas de cinema IMAX utlizam a resolução 2K (Foto: Reprodução / Cinemação)
Uma imagem em 2K possui resolução de 2048 x 1080 pixels. A título de comparação, essa resolução é um pouco maior do que a resolução presente na HDTV da sua casa, que é de 1920 x 1080p. Poucas TVs hoje são comercializadas com a resolução 2K. O motivo é que temos pouquíssimas produções televisivas e transmissões ao vivo exibidas nesse formato, que como já informamos anteriormente, foi concebido para ser utilizado nas salas de cinema.

Essa resolução também oferece um problema de distorção de imagem em telas maiores, já que boa parte dos conteúdos exibidos ainda estão em Full HD. No caso de algumas salas de cinema, os filmes já estão planejados para esse formato de imagem, mas ao longo dos anos, não se pensou em trazer essa tecnologia para as salas de casa. Logo, o salto dessa plataforma para as residências nunca se justificou até o momento em que criaram a resolução 4K

Resolução 4K (4096 x 2160p)

Aqui, a coisa muda de figura, para o cinema, para a tela do seu computador, e para a TV que você terá na sua casa no futuro. A reprodução das imagens nesse formato é, no mínimo, quatro vezes maior que as TVs Full HD atuais. É como se você tivesse um quadrado formado por quatro telas de 1920 x 1080p. Na verdade, é bem melhor que isso.

O formato 4K começou a ser adotado nas salas de cinema em 2006/2007, e criou uma verdadeira revolução no setor, já que a definição da imagem era muito maior do que a imagem em 2K. Além disso, a proporção da imagem é mais ajustada, permitindo que você projete vídeos em telas muito grandes, mas sem uma perda visível na resolução das imagens. Filmes como “Avatar” se beneficiaram diretamente do desenvolvimento da resolução 4K.

Demonstração da TV 3D com resolução 4K (Foto: Reprodução / Gizmologia)
Além disso, o formato também começa a ocupar espaço na internet. O YouTube recentemente permitiu que alguns usuários selecionados enviassem vídeos em resolução 4K. Tudo bem, para nós, brasileiros, fica um pouco complicado enviar um filme de 70 minutos (ou 2.6 terabytes) para o YouTube, principalmente com a internet que temos por aqui. Mas em países onde a banda mínima de internet é de 100 Mbps, a proposta se torna víavel.

E pensando nesse futuro, alguns fabricantes e canais de TV começam a fazer os primeiros experimentos de transmissões nesse formato. Fabricantes como Sharp, IBM, Toshiba, Sony, Panasonic, entre outros, começam a fabricar câmeras, monitores e televisores com a resolução 4K ou QFHD (Quad Full High Definition, em 3840 x 2160p, mais utilizada em monitores). A Toshiba larga na frente na comercialização de TVs 4K, e anunciou na CES 2012 um modelo com 3D que dispensam o uso de óculos. A resolução tem sido um dos destaques da feira de Las Vegas, e está presente nos ultrabooks, tablets e TVs anunciados no evento.

A rede de TV japonesa NHK anunciou no final do ano passado que vai fazer os primeiros testes dessa nova tecnologia durante a transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres. Pelo fato de ainda não existirem televisores que suportem tal resolução, algumas salas de cinema japonesas, ou salões especialmente preparados para a projeção exibirão os eventos esportivos na nova tecnologia.

Outro ponto que contribui para o desenvolvimento desse novo padrão de transmissão de TV é que a Organização Internacional de Telecomunicações chegou a um acordo sobre os padrões técnicos de fabricação de produtos com 4K, o que pode fazer com que os produtos fabricados com esse padrão fiquem gradativamente mais baratos, o que vai ajudar na expansão dessas novas TVs no mercado nos próximos anos. Mas… podemos melhorar isso, não é mesmo?

Resolução 8K (7680 x 4320p)

UHDTV (Ultra High Definition Television), ou como prefere o pessoal da NHK, SHV (Super Hi-Vision). O nome não importa. O que você precisa saber é que esse é o formato de imagem do futuro. Se você é bom de contas, já descobriu que a resolução 8K é simplesmente 16 vezes maior do que a Full HD da sala de sua casa.

Sharp faz demonstração da primeira TV de 85" com tecnologia 8K (Foto: Divulgação)
A grande vantagem desse formato é que ele foi pensado, desde o começo, para ter como destino final os lares dos usuários. Canais de TV e fabricantes continuam pensando em telas gigantes, para aproveitar todo o potencial dessa resolução, mas com as lições aprendidas no desenvolvimento de câmeras, TVs e monitores em 4K, a evolução do 8K é mais rápida, com resultados mais consistentes.

Os japoneses são aqueles que estão mais próximos de lançarem um produto final com a resolução 8K. Em maio de 2011, a NHK realizou com sucesso a primeira transmissão de TV com a resolução Super Hi-Vision, e recentemente eles apresentaram em parceria com a Sharp um protótipo de TV de 85 polegadas com a resolução 8K.

Outra vantagem do formato é que os fabricantes poderão incluir nessas TVs um sistema de áudio de altíssima fidelidade sonora, acompanhando a alta qualidade do conteúdo exibido na tela. A má notícia é que não veremos essa tecnologia no mercado antes de 2020.

De qualquer forma, podemos dizer que você pode ficar tranquilo com sua nova TV Full HD com 3D. Apesar das novas soluções do futuro nesse mercado de HDTVs, ela ainda será o centro das atenções da sala de sua casa por mais alguns anos. E, enquanto o futuro não chega, vale a pena ir guardando algum dinheiro para as futuras aquisições.


Onde e como assistir vídeos em 4K na Internet; veja lista de streaming


TVs UltraHD não servem para nada sem conteúdo em 4K para aproveitar todos os pixels da tela. Por enquanto, as fontes de filmes e séries no formato ainda são escassas, mas há alguns sites que já oferecem vídeos em 4K no país. Confira a seguir uma lista com os principais serviços de streaming. A resolução 4K das TVs pode 'superar' o olho humano.

O YouTube é a maior de biblioteca de vídeos da Internet, e não poderia deixar o 4K de fora. Embora ainda ofereça um acervo reduzido de vídeos no formato, o conteúdo é gratuito e pode ser acessado pela maioria dos dispositivos com telas UltraHD, por meio de apps para Smart TVs, por exemplo.

Para acessar o conteúdo, basta fazer uma busca usando “4K” como palavra-chave: há diversas playlists disponíveis, basta aproveitar. Vale lembrar que a resolução máxima do player do YouTube é 2048 × 1536 pixels, um pouco menor que os 3840 × 2160 pixels encontrados em TVs de tela grande com UHD.

YouTube já oferece vídeos em 4K gratuitamente (Foto: Reprodução/Paulo Alves)


Outros que fornecem este serviço são:


- Netifix (pago);
- Um dos concorrentes do YouTube, o Vimeo também tem vídeos em 4K disponíveis. Com foco em produção de vídeo profissional por artistas do mundo todo, a quantidade de itens em resolução UltraHD consegue ser ainda maior que no site do Google. Para encontrar o conteúdo só é necessário fazer uma busca usando a tag “4K”. Instantaneamente, uma lista enorme de mais de seis mil vídeos é exibida, que pode ser organizada segundo data, likes (curtidas), duração e popularidade, além de ordem alfabética.

- O Pond5 (pago) é um serviço com sede nos Estados Unidos, e com versão em português, que permite a usuários do mundo inteiro adquirirem vídeos gravados na resolução 4K para utilização em diversos tipos de produção profissional, como campanhas publicitária, filmes e outros projetos digitais.

Há conteúdo de todo tipo, inclusive de paisagens brasileiras feitas de forma imersiva pela produtora CT Image, que usou três câmeras para gerar vídeos em UltraHD que possibilitam aos usuários interagirem com os elementos do filme. Depois de criar uma conta no Pond5, basta explorar a galeria de conteúdo em 4K, assistir o conteúdo no computador ou na sua TV e comprar o que mais lhe agradar.

Pond5 permite comprar vídeos em 4K para utilizar produções próprias (Foto: Divulgação/Pond5)

Amostra de cinema 4K (4096 × 2304 pixels x), para visualizar na resolução total 4k, o arquivo precisa ser baixado e visualizado em um monitor de alta contagem de pixels.




Veja este teste de vídeo do Youtube
4K video test.mp4. Tem som e imagem:


Fontes:
Techtudo
Wikipedia


sábado, novembro 22, 2014

Hackers já roubam dados de pc sem estar online


Hackers já conseguem roubar dados de computadores que nunca estiveram online

20.11.2014 às 13h44


Buscando proteger informações e dados preciosos, cada vez mais governos, serviços públicos e grandes empresas estão investindo em redes chamadas "Air-gap". Nelas, computadores que nunca acessam a internet armazenam quantidades imensas de informações sensíveis e, dessa forma, garantem que tudo fique isolado e longe das investidas de hackers e cibercriminosos.

As redes air-gap já foram consideradas um dos métodos mais seguros para proteger dados, mas os pesquisadores da universidade Ben-Gurion, em Israel, encontraram uma maneira de burlar a segurança por trás dessas redes. Segundo eles, uma vez que o computador está infectado com um tipo específico de vírus, os hackers podem "capturar" informações do PC por meio de um telefone celular com transferência de dados sem fio.



Para piorar as coisas, o ataque funciona até mesmo quando o dispositivo não está tão próximo do computador assim. Mesmo em outra sala, os cibercriminosos podem ter acesso aos dados por meio desta conexão sem fio. Apesar dessa brecha, a Bloomberg destaca que o ataque é muito complexo e envolve algumas variáveis, o que acaba desestimulando os hackers mais ordinários.

"O cenário é que você vai para uma instalação segura e deixa o seu telefone celular na entrada. O vírus então consegue enviar os dados para o seu telefone", avisa Dudu Mimran, diretor de tecnologia em laboratórios de segurança cibernética da Ben-Gurion.

As conclusões obtidas pela universidade têm aberto uma forte discussão sobre a segurança cibernética e sobre a eficácia das redes air-gap. Equipamentos médicos computadorizados, informações de defesa militar e sistemas de infraestruturas críticas são geralmente isolados da Internet por serem muito valiosos e todos utilizam as redes air-gap. O site da universidade e um vídeo no YouTube sobre o tema já receberam mais de 100 mil acessos, um número bastante expressivo sobre um assunto altamente técnico.

Vídeo: How to leak sensitive data from an isolated computer (air-gap) to a near by mobile phone - AirHopper


Agora, os pesquisadores da universidade israelense estão trabalhando em maneiras para atenuar os efeitos de uma eventual violação. Eles afirmam que ainda estão procurando uma forma de proteger os dados sem que haja a necessidade de construir paredes grossas de metal para embaralhar as frequências e bloquear a transmissão sem fio.

Como já dito, mesmo com as paredes tradicionais mais finas, "raptar" os dados das máquinas não é uma tarefa tão simples. Antes de conseguir lograr êxito, o criminoso precisa infectar as máquinas com um tipo específico de vírus que é capaz de permitir o acesso de outros aparelhos aos dados existentes. Isso exigiria que uma pessoa tivesse acesso físico aos computadores, já que eles não são ligados de maneira alguma à Internet.


Feito isso, o Malware tem a capacidade de reprogramar a placa gráfica do PC e transmitir sinais que podem ser captados por um dispositivo móvel que esteja nas proximidades. Os sinais são enviados por meio de uma frequência de rádio FM, que a grande maioria dos celulares atuais é capaz de receber.


Fonte: Canal Tech


Impressora em 3D


Impressora em 3D: Conheça a novidade tecnológica futurista


A impressora 3D está sendo considerada como uma das grandes revoluções tecnológicas do século XXI



Impressora 3D da Makerbot é exibida na Feira de Tecnologia CEBIT realizada na Alemanha.


A tecnologia 3D já invadiu as telas de cinema e os televisores caseiros há alguns anos. No entanto, a mais nova febre deste nicho de mercado está relacionada à utilização das impressoras tridimensionais. Para quem ainda não conhece a novidade, este modelo possui um método de fabricação chamado 'aditivo', que remove as partes desnecessárias daquilo que você busca imprimir a partir do material bruto selecionado para a impressão.

Diferença entre o tradicional e o 3D - Enquanto as impressoras tradicionais criam imagens de pontos de tinta, ou toner, os mesmos aparelhos 3D montam objetos, camada através de camada, a partir de pedaços de materiais, só que em três dimensões diferentes. É impreciso determinar o ponto em que o processo da impressão em 3D é iniciado, mas o resultado geralmente agrada! Veja abaixo o passo a passo de uma impressora no formato tridimensional:

Como criar? - Um software de modelagem tridimensional é usado para desenhar o que será impresso.

Como processar? - As instruções são enviadas pelo computador para a impressora, que, a partir da matéria-prima, desenvolve o modelo em uma finíssima pilha de camadas.

Aguarde a impressão - O tempo que a impressora leva para executar uma tarefa é bastante relativo. Dependendo do que você deseja em termos de tamanho, a impressão pode demorar alguns minutos, ou até horas.

Hora de conferir o resultado - Após o término do trabalho na impressora, basta retirar o objeto do aparelho e aproveitar.



Fonte: Preparado pra Valer


Conheça a história dos videogames


Conheça a história dos videogames desde a "BRown Box"



Da década de 1980, o Atari ainda conta com uma legião de fãs por todo o mundo.


A Atari marcou a década de 80 e ainda é um grande ícone dos games.


Com o "Sonic", a Nintendo foi a marca registrada da década de 90 para os aficionados em games.


O realismo chega definitivamente com os games da Playstation.


Odyssey - O primeiro videogame que mudou o conceito dos fãs dos jogos eletrônicos.


Os cartuchos da Atari marcaram os aficionados pelo console e ainda atrai os nostálgicos.


Com o objetivo de desenvolver um meio de transformar as horas vagas mais produtivas, os engenheiros Wayne Witanen e Martin Graetz, quando ainda eram colegas de turma do Instituto de Tecnologia de Massachussets (EUA), criaram um jogo de batalha espacial chamado SpaceWar. E olha, que ainda estamos falando do longínquo ano de 1962.

Porém, vários especialistas no assunto, afirmam que os primeiros registros ocorreram quatro anos antes com um arcaico jogo de tênis para computadores ainda analógicos, e que foi um projeto desenvolvido pelo físico Wayne Witanen.

Mesmo com todas estas ideias criadas, o formato que conhecemos hoje em dia, com um monitor conectado com um videogame só foi concretizado em 1968. E grande ideia veio de um alemão erradicado nos Estados Unidos, Ralph Baer e que foi patenteado como "Brown Box". Para os íntimos do mundo dos games, Baer é o grande "pai" do videogame.

Era do Odyssey - Já em 1972, ainda nos Estados Unidos, o primeiro formato completamente comercial foi desenvolvido pela empresa Magnavox e ficou conhecido como "Odyssey". No Brasil, o novo aparelho só chegou no final da década de 70. E o jogo mais conhecido era o "Telejogo", que para resumir, consistia em traços que tinham que rebater um quadrado, eles tinham que subir e descer a tela para conseguir o objetivo.

Atari - A história muda completamente no começo da década de 80, quando é lançado um console, que ainda é considerado como um dos maiores fenômenos de todos os tempos e que durou por mais de 10 anos, o Atari 2600. "Pac-man", "River-raid", "Enduro" e "Decathlon" são apenas alguns nomes que mudaram a trajetória dos games em todo o mundo.


Master System e Playstation - A mudança radical neste universo aconteceu com o lançamento dos games da Nintendo, na década de 90. O único concorrente direto dos criadores do "Sonic" é o Master System. Mesmo assim, outra mudança radical afeta e abala as estruturas dos fãs dos games, com o Super Nintendo e aniquila de vez o "Master". A partir deste momento, o reinado da empresa passa a ser arruinado, por um novo formato, que só agora, no final da primeira década dos anos 2000, começa a ser ultrapassado por games muito mais realistas, que corresponde o atual momento que vivemos com os jogos do Playstation.



sexta-feira, agosto 29, 2014

Intercâmbio Cultural no Exterior


Brasileiros buscam intercâmbio para melhorar inglês e se profissionalizar

Edição do dia 25/08/2014
25/08/2014 12h22 - Atualizado em 25/08/2014 14h31

Os destinos mais procurados são Canadá, Estados Unidos e Reino Unido.
Em 2014, mais de 230 mil pessoas devem fazer algum curso fora do Brasil.

Vamos falar sobre intercâmbio, mercado que cresce, em média, 15% ao ano. Em 2014, mais de 230 mil pessoas devem fazer algum curso fora do Brasil, segundo a Brazilian Educational and Language Travel Association (Belta), associação que reúne as agências de intercâmbio.

Os destinos mais procurados são Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Os motivos que levam os estudantes para fora do país são aprender outra língua, fazer um ensino médio e um curso de férias.

O supervisor de engenharia Maurício Ribeiro se prepara para fazer um intercâmbio de dois meses e meio em Los Angeles, nos Estados Unidos. Para melhorar o inglês, ele vai investir R$ 15 mil, incluindo o curso intensivo e hospedagem em uma casa de família. "Eu trabalho em uma empresa multinacional há 15 anos, onde eu comecei como operador e hoje sou supervisor de engenharia. O inglês é crucial para meu crescimento profissional dentro da empresa", afirma.

Profissionais como Maurício, em busca de novos horizontes no mercado ou mesmo nas empresas onde já trabalham, representam hoje 30% dos brasileiros que embarcam para estudar línguas em outro país, segundo as agências de intercâmbio. É um público maduro, diferenciado, que tem procurado cada vez se aperfeiçoar lá fora.

Na Central de Intercâmbio (CI), rede especializada neste tipo de viagem, o número de clientes com esse perfil cresceu 25% nos últimos quatro anos. Os destinos preferidos deles são Toronto, no Canadá, onde um curso de línguas de um mês com acomodação em casa de família custa, em média, R$ 5.400; Londres, que custa quase R$ 8 mil; e Nova York, com custo de R$ 8.550.

"Esse passageiro acaba dentro da empresa sendo um profissional destemido e eu acredito que hoje é o que a empresa precisa, de um profissional que não tenha medo de enfrentar a concorrência, que esteja pronto para enfrentar um mercado de trabalho tão competitivo", diz Vivian Neder, gestora da CI.

A procura por cursos de graduação, cursos profissionalizantes e mestrado em outros países também tem crescido bastante. No Reino Unido, por exemplo, estudantes e profissionais vão em busca das boas universidades. Eles aliam o conhecimento acadêmico com o aprendizado do inglês britânico.

No país, há muitos cursos de curta duração que dão um peso a mais no currículo. Dados divulgados pela Unesco mostram que, em 2012, o Reino Unido tinha quase 430 mil estudantes estrangeiros, mais de 1300 eram brasileiros. O Brasil é 57º país que mais mandou estudantes para o país.



O que é a Belta?


A Belta - Brazilian Educational and Language Travel Association - reúne as principais instituições brasileiras que trabalham nas áreas de cursos, estágios e intercâmbio no exterior.

Fundada em 1º de junho de 1992, a Belta é uma associação reconhecida tanto no Brasil como no exterior. Atualmente suas associadas representam mais de 90% do mercado de educação internacional.

Fonte: Globo

quinta-feira, agosto 14, 2014

Falha grave nas conexões USB


Pesquisadores descobrem falha grave nas conexões USB

Gustavo Gusmão, de info

Dois pesquisadores descobriram uma nova falha no funcionamento das conexões USB, que permite que um vírus altere o código no firmware dos dispositivos do gênero.


USB: ameaça não é detectada por antivírus, como são os Malware tradicionais


São Paulo - Os riscos oferecidos por Pen drives são ainda mais graves do que se pensava.

Dois pesquisadores descobriram uma nova falha no funcionamento das conexões USB, que permite que um vírus altere o código no firmware dos dispositivos do gênero – o que cria uma ameaça que não é detectada por antivírus, como são os Malware tradicionais.

A pesquisa de Karsten Nohl e Jakob Lell, do SR Labs, foi divulgada pela Wired e "mostra como a segurança de dispositivos USB está quebrada há tempos”, segundo afirma a matéria.
Um Malware criado por eles, batizado de BadUSB, afeta o controlador dos Pen drives e outros acessórios do tipo, e não fica na memória flash como é de costume.

Quando os dispositivos infectados são conectados a um computador, dão ao atacante a capacidade de tomá-lo por completo – e tudo sem que um software de proteção detecte o ataque.

Funcionamento – Soa como algo que pode ser resolvido de forma não muito complicada, mas não é bem assim.

Para encontrar essa brecha, os dois pesquisadores fizeram engenharia reversa em dispositivos USB, até descobrirem que é possível reprogramar o firmware deles para esconder um código ali.

Tudo porque esses aparelhos não são protegidos nem por um sistema de ACL (lista de controle de acesso), que poderia limitar, com a ajuda de certificados, as empresas que têm acesso ao firmware e são capazes de modificá-lo.

Como esse novo código malicioso implantado fica “longe” da memória flash, ele consegue fugir dos “radares” de antivírus tradicionais.

Isso porque essas soluções costumam trabalhar com um sistema de assinaturas, que detecta as ameaças nos níveis das aplicações, do kernel e dos drivers.

Ou seja, como destacou Lell em entrevista à Wired, alguém do TI de uma empresa poderia muito bem “escanear o Pen drive, apagar alguns arquivos e devolvê-lo ao dono”, sem ter achado nada.

Assim, isso não resolveria em nada o problema, que está muito mais embaixo.

A única forma de corrigi-lo mesmo seria fazer a engenharia reversa, encontrar o código malicioso e fazê-lo voltar ao estado original – que pode muito bem ser desconhecido.
Os riscos – Ficando no exemplo de um Pen drive, o firmware reprogramado poderia mudar o DNS da máquina para redirecionar o tráfego assim que o periférico fosse conectado.
Também poderia agir como um teclado “para digitar comandos de repente” ou mesmo substituir um “programa sendo instalado por uma versão corrompida ou com uma backdoor”, conforme diz a matéria.

Mas como as mudanças no firmware podem ser feitas até em Smartfones ou outros aparelhos conectados à internet, dá para programá-los para agir como um “intruso” nas comunicações enquanto estiver plugado na máquina do alvo.

Uma solução de proteção mais avançada até pode detectar atividades suspeitas (como a transferência de dados para um servidor externo e desconhecido) e impedir a ameaça de agir.

Mas um dispositivo identificado como “teclado”, que estivesse apenas digitando comandos, não seria nada anormal – e continuaria funcionando tranquilamente.

Aliás, no caso da ameaça desenvolvida pelos dois pesquisadores, a alteração no controlador dos periféricos se dá quando eles são conectados em um computador e atingidos pelo tal BadUSB.

Em um cenário assim, daria para se prevenir usando um Pen drive apenas em máquinas confiáveis, evitando que ele fosse infectado e modificado.

Mas sempre existe a possibilidade mais paranoica de o firmware já vir corrompido de fábrica, ou uma alteração ter sido feita antes de um dispositivo chegar às mãos do usuário.

Imagens mostraram que a NSA chegou a interceptar encomendas para implantar backdoors em aparelhos, e o relativamente recente vírus Stuxnet se espalhou mais ou menos dessa forma.

Por isso, não é nada improvável imaginar que algo assim possa acontecer novamente ou já tenha acontecido – ainda mais se levarmos em conta que a brecha existe desde a origem do USB, em meados da década de 90.

Solução? – Não há um patch capaz de corrigir essa vulnerabilidade, e, segundo disseram os dois especialistas à Wired, uma opção seria mudar a forma como utilizamos Pen drives ou outros periféricos do tipo.

Ou seja, evitar conectá-los em qualquer lugar – limitando o uso deles às máquinas confiáveis – e também fugir de dispositivos suspeitos.

Mas além de ser um inconveniente, como mencionado, em um cenário um pouco mais paranoico – embora possível –, mesmo essas medidas não serviriam de muita coisa, a menos que fosse possível checar eventuais alterações feitas no firmware.

E isso, como diz um trecho destacado pelo especialista em segurança Bruce Schneier, é algo quase impossível para um usuário.

Karsten Nohl e Jakob Lell deverão falar mais sobre a descoberta (e demonstrar seu funcionamento) durante a próxima convenção Black Hat, a ser realizada entre os dias 2 e 7 de agosto.

Fonte: Exame


quarta-feira, julho 16, 2014

Japão desenvolve robôs para ajudar os idosos


A Tecnologia facilitando a vida da família

Atualizado em  28 de janeiro, 2010 - 13:09 (Brasília) 15:09 GMT



Uma convenção sobre tecnologia e seus benefícios para a terceira idade, realizada esta semana em Tóquio, apresentou robôs que estão sendo desenvolvidos no Japão especialmente para ajudar os idosos.

Cerca de 2 mil participantes conheceram Taizo, um robô que ensina ginástica suave para idosos, e Paro, uma foca eletrônica equipada com inteligência artificial.

Taizo, professor de ginástica


"Este animal robô tem efeito calmante", disse o empresário aposentado Toshio Tanimura, de 80 anos, que passou dez minutos alisando um exemplar. É uma foca-robô seu valor é de US$ 4 mil, mas também pode ser alugada por US$ 110.00 por mês.

Paro, a foca inteligente e carinhosa


Também fez sucesso uma armadura que reforça a ação dos músculos e pode ser usada por idosos e deficientes físicos.

Armadura está sendo testada


No Japão, uma em cada cinco pessoas tem 65 anos ou mais e, de acordo com estimativas do governo, essa porcentagem deve aumentar para uma em cada quatro em 2015.

Mais detalhes, assista o vídeo no link abaixo:

Fonte: BBC


Robô vira noiva na passarela


Cientistas japoneses criaram um robô que pode participar de desfiles de moda.

Atualizado em  24 de julho, 2009 - 11:03 (Brasília) 14:03 GMT



O robô foi identificado como HRP4C, mas ganhou o nome de Mimu na passarela.

Em um desfile em Osaka, Mimu usou um vestido de noiva. O líder da equipe que criou o robô também participou, como pai da noiva.

O corpo de Mimu foi feito com motores que permitem que ela faça poses, e o seu rosto é o mais próximo possível do rosto humano.

O vídeo só poderá ser visto no próprio site da BBC, abaixo:

Fonte: BBC



segunda-feira, julho 14, 2014

Estúdio de Gravação - Cronograma e Orçamento


Entrevista a um Estúdio de Gravação

Entrevistado: Keko Brandão - Podutor, Arranjador e Compositor


Esta entrevista extrai do vídeo nº 11 do Telecurso Tec de Administração. Para quem estiver interessado em iniciar um empreendimento como esse, aproveite estas informações.

Aqui você vai saber como é a gravação de uma Mídia, veja a entrevista abaixo:

Keko, como é que se faz para gravar um CD? Que custos envolvem o CD?
- A partir do momento que você decidiu gravar um CD, você, necessariamente, tem que ter um estúdio pra poder fazer a captação dos instrumentos. Necessariamente, um arranjador, que vai fazer os arranjos das faixas, né? Um produtor, que vai fazer a produção musical, que é quem vai conversar com o artista pra definir repertório, enfim, pra determinar que cara vai ter esse trabalho, né? Você tem que contratar técnicos de gravação, engenheiros de som, pra poder gravar tudo que vai ser captado. Depois, você parte pra fase de mixagem, que é onde você fecha a tampa, onde você equilibra tudo, todos os sons. Depois, você vai pra masterização, isso já é num outro local, é outro profissional que masteriza. Depois, isso vai a uma fábrica, onde essa master vai se transformar em várias cópias. É bem complexo.

Nossa, e é um monte de custos, então?
- Sim, é um monte de coisas.



Nesta outra entrevista, você vai saber sobre Orçamento e cronograma de um Estúdio:
Entrevistado: J. Junior - Diretor Geral do Estúdio

ORÇAMENTO


Dentro de uma gravadora existem vários orçamentos rolando ao mesmo tempo?
- Existem.

Qual é o ponto de partida de um orçamento?
- É a necessidade de desenvolver esse novo trabalho. A gente senta com todos os departamentos envolvidos e chega ao orçamento. Cada área vai determinar o custo envolvido.

Então, essa primeira parte é a previsão de vocês?
- É a previsão orçamentária. (veja o formulário)



E o que é esse "REALIZADO"?
- É a depuração disso tudo. É o que realmente aconteceu. Aqui, já é a fase de fabricação. (ver "PÓS PRODUÇÃO" no formulário acima). É a fase final em que você determina quanto você precisa vender, qual é o seu retorno comercial, quanto o seu departamento comercial precisa te retornar de venda pra você recuperar o seu investimento na produção e começar a ter lucro. Isso varia de produto pra produto, lógico, porque não se tem o mesmo orçamento pra todos os projetos. Esse retorno pode ser mais curto em um projeto e muito mais longo em outro.

E vocês sempre usam uma planilha assim pra fazer orçamento e cronograma também?
- Sempre. É lógico que a planilha é maior. Ela é mais esmiuçada item por item. Participante por participante. E essa aqui é um resumo geral.

E o que pode dar errado num orçamento?
- Muita coisa pode dar errado.

Tipo?
- Tipo, no meio do caminho você peceber que o projeto não tá ficando bom. E, de repente, você vê necessidade de, por exemplo, trazer um elemento caro pro projeto. Por exemplo, você precisa colocar um piano de calda. Eu vou ter que trazer um piano de calda pra dentro do estúdio. Aí, eu vou ter que trazer um pianista, trazer esse piano, transportar esse piano e colocar lá pra gravar. Isso tem um custo. E outras coisas também. Até uma falha na hora de fazer esse cronograma pode te trazer um atraso no estúdio. Você perder o horário do estúdio porque tá reservado pra outra coisa. E acaba estourando esse orçamento.

Qual é o segredo de um orçamento bem feito?
- Esse planejamento inicial tem que ser bem feito. Todos os pontos têm que ser colocados no papel. E bem discutidos entre todas essas áreas.

E qual é o peso do orçamento no planejamento operacional?
- Bom, o peso, é lógico que é grande. Toda gravadora como toda empresa tem um departamento financeiro e você tem que obedecer. Se você somar vários projetos durante um ano e vários projetos com erros de orçamento, esse rombo no final do ano vai ser grande. E pode comprometer até as produções já programadas pro ano seguinte.


CRONOGRAMA


Qual a relação entre cronograma e orçamento?
-Bom, o cronograma, normalmente, numa produção, ele costuma ser longo. Você precisa de, pelo menos, uns três meses pra concluir um projeto. Às vezes, até mais. Seis meses pra concluir um projeto. E, se você não obedece o cronograma, é lógico que corre o risco de comprometer o orçamento. Você pode acabar gastando mais por isso também.

E, pra montar o cronograma de lançamento de um CD, o que você leva em conta? Qual é o ponto de partida? O momento de início das gravações ou quando o CD é entregue pra você, já pronto?
- A gente leva muito em consideração a data em que o departamento comercial precisa desse produto pronto. A gente parte dessa data fazendo uma, retroagindo essa data, pra chegar a uma data segura para o início das gravações. Agora, existem também aqueles projetos em que o "time" já não é tão importante. São aqueles mais conceituais que você faz pensando só na qualidade musical, só pensando na satisfação do produtor ou da gravadora.

Quando é uma coisa totalmente especial, então, você consegue lidar melhor com o cronograma?
- Isso, trabalhar com mais tempo. E até trabalhar com horas vagas. Vamos trabalhar esse projeto com horas vagas de estúdio.

Quais são as armadilhas de um cronograma?
- Uma delas é você não pensar, não agendar, com uma certa antecedência, essas participações porque envolvem muitas pessoas numa gravação. Se você grava todo mundo junto, você economiza hora de estúdio, que acabam sendo valiosas, inclusive, no orçamento final de hora de estúdio, né?

Do mesmo jeito que a gente sempre deixa uma verbinha a mais dentro de um orçamento pra despesas extras, você também consegue deixar uma brecha nos cronogramas?
- Sempre deixo porque, em todas as fases, a gente sabe que podem acontecer atrasos. Fábrica com excesso de fabricação, greve de Receita Federal na hora de descer o produto de Manaus pra São Paulo. Ou até mesmo, entre a gravação e a masterização, você descobrir, nessa fase final, que não está daquele jeito que a gente queria. "Vamos voltar atrás?" Você volta o processo atrás, volta lá na mix, vamos mixar de novo, e nisso a gente tá falando de cinco, seis horas de estúdio pra você mixar cada faixa de um CD.

Geralmente, em laçamentos de CD, DVD costuma acontecer de estourar cronograma, orçamento?
- Olha, geralmente a gente não estoura porque a gente procura adaptar um projeto ao outro. Os projetos acontecem simultaneamente. E você consegue adaptar um projeto ao outro. Se eu tô estourado com tempo num projeto e, no outro, eu tô com folga, eu uso meu horário desse pro outro e vou adaptando. Ou mesmo o músico que ia participar desse, ele pode participar do outro projeto.

Então, é por isso que é muito bom estar tudo ligado num orçamento geral porque assim você consegue mexer neles ali, quando eles estão todos juntos. É mais ou menos, isso?
- Até mesmo o orçamento final de um projeto pode ser transferido pro outro no meio do caminho. Diminuir um projeto e deixar o outro projeto mais pesado pela necessidade daquele outro.

Fonte: Globo TV


quinta-feira, junho 26, 2014

Retail - Bain & Company - Publications


Clique neste link abaixo e veja o vídeo que mostra como serão as compras em um shopping no futuro:

Você não vai nem precisar tirar a roupa e poderá experimentar todos os modelos e ver como ficou o  caimento, a combinação, etc.

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sexta-feira, junho 13, 2014

Futuro Possível


Notícia que todos gostaríamos de ver

Marcela Buscato - 03/06/2014 07h01 - Atualizado em 03/06/2014 09h31

O Brasil em 2030: O rio embeleza a cidade

A limpeza do Tietê e a criação de parques a suas margens criaram em São Paulo um cenário parisiense.

(Ilustração: Luís Dourado)

ARTÉRIA VIVA

A criação de parques ao longo dos rios melhorou o transporte e as condições de moradia na cidade

Para nós, em 2030, a cidade ideal tem poucos carros. Há muitos ônibus nas ruas, assim como trens e metrôs. As áreas verdes são extensas e unem diferentes regiões da cidade. É possível morar e trabalhar a poucos quarteirões de distância. Nada parecido ao cenário de 16 anos atrás, quando nossas metrópoles cortejavam o colapso. A inauguração, na semana passada, do último trecho de revitalização do parque urbano da Marginal Tietê, em São Paulo, é um exemplo da mudança radical por que passaram as cidades brasileiras nos últimos anos.

O projeto de reformulação da Marginal Tietê foi baseado no que se fez em Seul, capital da Coreia do Sul, com o Rio Cheonggyecheon. O rio canalizado atravessava o centro da cidade e servia apenas aos carros.Virou um parque. Na Marginal, as pistas por onde circulavam 350 mil veículos por dia deram lugar a áreas verdes. Seus 24 quilômetros de extensão viraram um grande parque. Há seções com bulevares que concentram lojas e serviços para o público. Noutras, há espaços culturais. A cidade mudou ao longo do novo parque. Ele virou uma espécie de praia, que reúne moradores de várias regiões da cidade.

A despoluição quase completa do Rio Tietê foi uma etapa importante do projeto. Ela só foi possível com a ampliação do sistema de captação e tratamento de esgoto. Atualmente, quase 90% dos resíduos são captados pelo sistema, e cerca de 80% são tratados. Diminuiu a concentração de poluentes e aumentou a oxigenação do rio. Não é o suficiente para nadar, mas o bastante para eliminar o cheiro ruim, marca do Tietê por décadas. Navegar pelo rio também é possível. Ele virou uma via importante de transporte para a cidade. Embarcações parecidas com as que levavam passageiros no Rio Sena, em Paris, hoje transportam os paulistanos. Foi uma medida importante para aliviar o tráfego nas imediações e ajudar no deslocamento dos novos moradores, que se instalaram ao longo da Marginal renovada.


As melhorias no sistema de transporte foram decisivas para que o projeto do parque se tornasse realidade. Deslocamentos para regiões mais distantes podem ser feitos pelas linhas de trem, que margeiam o parque, interligadas às estações de metrô. Das 11 faixas de rolagem para veículos, foram preservadas só três. Elas servem principalmente para o tráfego de ônibus. Um amplo sistema de anéis viários, construído no entorno da cidade, interligou as principais rodovias da região e acabou com o tráfego de veículos apenas de passagem. A Marginal ainda não parece um bulevar parisiense, mas já virou um centro de peregrinação e efervescência.

Fonte: Época


Como será o Brasil em 2030


Notícia que todos gostariamos de ver

Ivan Martins
23/05/2014 20h52 - Atualizado em 03/06/2014 10h15

Nossos repórteres contam como o Brasil de 2030 tornou-se o país dos nossos sonhos, livre da violência, criativo na cultura e enriquecido pelos novos negócios


Para celebrar seu 16º aniversário, ÉPOCA convida você a entrar na máquina do tempo. Ao completarmos 16 anos, enviamos nossos repórteres 16 anos no futuro, para 2030. De lá, eles relatam, com base nos melhores exemplos internacionais disponíveis em 2014, como será o Brasil às vésperas da 11ª eleição presidencial desde a redemocratização. Será o país dos nossos sonhos.

A educação básica no Brasil de 2030 se parecerá com a da Finlândia, país onde todos os professores de primeiro grau têm mestrado e recebem salários iniciais de R$ 10 mil. Na saúde, contamos como ficará o Sistema Unificado de Saúde, o SUS, depois de ser redesenhado nos moldes do National Health Service, o celebrado serviço de saúde pública do Reino Unido. Uma dica: em 2030, apenas 10% dos brasileiros ainda usarão planos de saúde privados. No futuro, andaremos tão seguros pelas ruas das metrópoles quanto cidadãos japoneses, que gozam os menores índices de criminalidade do planeta. O segredo: polícia comunitária, a mesma introduzida no Rio de Janeiro pela pacificação das favelas.

Além de contar como será o país do futuro – no futebol, na moda, na vida cultural –, tentamos explicar como chegamos lá. Não foi fácil. Entre o Brasil  real de 2014 e aquele em que sonhamos viver, existe um fosso estatístico que precisa ser transposto com imaginação e esperança. A vida nas grandes cidades, hoje caótica, poderia ser organizada por soluções de transporte e urbanismo já praticadas na China e na Coreia. A criação de negócios, amarrada pela burocracia, poderia florescer como em Israel. O meio ambiente, ameaçado por nossos hábitos de consumo e pelo mau uso da energia, ganharia com o exemplo de suecos e alemães, que cuidam bem da natureza. As melhores ideias não são mirabolantes. Apenas exigem esforço.

A vida no Brasil de 2030, naturalmente, será melhor também em seus aspectos públicos. A política, de padrão nórdico, envolverá mais cidadãos e menos dinheiro. A corrupção existirá – como sempre, em toda parte – mas será identificada e coibida. No Brasil que desejamos, não existe mais impunidade.

Fonte: Época


Como comprar e vender bitcoins no Brasil


Manual dos Bitcoins: Aprenda como investir ou utilizá-lo

Por Wikerson Landim - 19 fev 2014 - 19h 00


Nunca o termo “Bitcoin” esteve tão popular como na atualidade. A criptomoeda que surgiu em 2008 alcançou no final de 2013 os seus índices mais altos de valor, chegando a valer mais de R$ 2.000 para cada bitcoin investido.

Mas como isso funciona exatamente e, principalmente, de que maneira pessoas comuns, como eu e você, podem comprar, vender, investir e utilizar esse dinheiro virtual? É o que vamos explicar neste artigo. Se você ainda não sabe exatamente o que são as bitcoins, recomendamos a leitura do artigo Bitcoin: o dólar da internet.

Entretanto, antes de efetuar qualquer transação envolvendo o seu dinheiro, lembre-se que o bitcoin ainda não é uma moeda regulamentada. Por conta disso, caso aconteça alguns imprevisto e os seus bitcoins sejam roubados, você não terá a quem recorrer, uma vez que nem o Código de Defesa do Consumidor e nem Código Civil dão algum respaldo para essas transações.


O primeiro passo: entendendo os riscos


Vamos reforçar novamente: esse é um artigo explicativo demonstrando como comprar e vender bitcoins no Brasil e não se trata de um guia de investimentos. Para a elaboração deste artigo, usamos quantias mínimas para as transações financeiras e não recomendamos que você invista o dinheiro das suas contas ou dos seus bens antes de consultar um especialista em negócios. Tenha certeza do que está fazendo e não aja por impulso.


Entendi. Estou pronto para começar


Assim como a Bolsa de Valores, todas as transações feitas envolvendo bitcoins são centralizadas em empresas financeiras autorizadas a operar com a moeda. Existem diversas companhias operando com bitcoins no país, mas a mais conhecida entre elas é a Mercado Bitcoin  – companhia que utilizaremos como exemplo neste artigo.

No início do mês, a empresa esteve na Campus Party Brasil 2014 mostrando o primeiro caixa eletrônico de bitcoins da América Latina.


Efetuando o cadastro


O primeiro passo que você deve fazer é acessar o site do Mercado Bitcoin e efetuar um cadastro. No canto superior direito, selecione a opção “Novo usuário” e preencha os seguintes dados: usuário, e-mail e senha. Concorde com os termos de serviço e aguarde um link de confirmação que será enviado para o endereço que você informou.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Bitcoin)

Já tenho o cadastro. É hora de conhecer as ferramentas


Para negociar bitcoins é preciso que você tenha crédito na conta do Mercado Bitcoin. Você pode adicionar esses créditos de duas formas: por meio de transferência online e a partir de um depósito bancário nominal. No momento, o sistema é compatível apenas com os bancos Itaú, Santander e Caixa Econômica Federal.

No primeiro caso, além de cadastrar a sua conta corrente no serviço, é preciso se tornar um usuário VIP. Para isso que isso ocorra, é necessário enviar uma cópia de seu RG e CPF para o site (ou a cópia da sua CNH), em um processo que é informado durante o procedimento de compra. Após a verificação dos dados, você está apto a comprar e vender bitcoins.


Comprando créditos para negociação


Agora que a sua documentação está em dia, é hora de inserir os créditos em sua conta. Clicando na aba “depósito”, você tem acesso a um formulário em que deve preencher os dados para a transferência de valores. Em nosso exemplo, faremos uma experiência com R$ 100.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Bitcoin)

Selecione o “banco onde fará o depósito”, o “tipo de depósito” e preencha o campo com o valor em reais. Sobre cada transação incide uma comissão de 1,99% mais o valor fixo de R$ 2,90. Nesse caso, sobre os R$ 100, serão descontados R$ 1,99 mais R$ 2,90, totalizando R$ 4,89. Portanto, será creditado em sua conta no Mercado Bitcoin o valor de R$ 95,11.

No caso de transações feitas online, o crédito é liberado em poucas horas. Já no caso de depósitos, após ir ao banco e depositar o valor na conta-corrente indicada pelo site, é preciso enviar o comprovante (foto ou versão digital) para o Mercado Bitcoin. A liberação do crédito pode levar até 24 horas úteis após a compensação bancária.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Bitcoin)

Comprando bitcoins


No momento do fechamento deste artigo, uma unidade de bitcoin estava sendo vendida a R$ 1.568. O que talvez você não saiba é que é possível comprar frações dessas moedas virtuais. Em nosso exemplo, temos em caixa R$ 95,11. Com esse valor é possível comprar 0,06023229 bitcoins.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Bitcoin)

Tudo o que você precisa fazer é clicar na aba “Compra rápida BTC”, inserir o valor em reais que deseja adquirir e clicar em “Comprar”. Seu pedido será listado no campo “Ordens” e deverá ser ativado em questão de minutos. Agora seus reais se transformaram em bitcoins.


Vendendo bitcoins


Assim como na Bolsa de Valores, sua missão agora é acompanhar o preço de referência das bitcoins e litecoins e vendê-las no momento em que você possa ter algum lucro. Aqui, você precisa ficar ciente de uma coisa: quando você ordenar a venda de suas bitcoins, sobre o valor total incidirá uma comissão de 0,7%. Seus R$ 95,11, na verdade, valem R$ 94,44.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Bitcoin)

No início nós investimos R$ 100 e no momento estamos com R$ 94,44. Para que a brincadeira valha a pena, o ideal é esperar um momento de alta da moeda para que você possa vender seus bitcoins e convertê-los em reais. Você pode acompanhar as cotações diárias pelo próprio site. Há variações no preço ao longo de todo o dia.

Quando você decidir que é hora de vender, basta clicar em “Ordens” e preencher o campo “Volume BTC”. Você não precisa vender tudo o que tem de uma vez, mas tenha em mente que sobre cada transação será descontado 0,7% a título de comissão.

Em nosso exemplo, descontando-se todas as comissões e visando um pequeno lucro, o ideal seria vender as bitcoins somente quando o valor unitário ultrapassasse os R$ 1.700. Porém, o melhor momento para a venda é uma decisão exclusivamente sua.

Evolução dos bitcoins ao longo dos anos. (Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin)

Depois da venda, o valor em reais é creditado novamente em sua conta no Mercado Bitcoin e pode ser utilizado para uma nova compra de moedas virtuais ou sacado – nesse caso, transferido para a sua conta bancária.


Aprendizado financeiro


Por ser um sistema mais simples do que o da Bolsa de Valores, conhecer o funcionamento do mercado de bitcoins pode ser um bom aprendizado para quem deseja entrar em transações financeiras maiores no futuro. Porém, é preciso estar ciente de que operações como essas sempre envolvem riscos, por isso é necessário ter muita cautela.

Na dúvida, recomendamos que você procure especialistas em finanças antes de aplicar o seu dinheiro em moedas virtuais. O mais importante nesse caso é ter em mente que muito provavelmente você não vai ficar rico “do dia para a noite”. Entretanto, para os mais experientes, essa pode se tornar uma boa alternativa de investimento a médio e longo prazo.

Fontes: 
Mercado Bitcoin
Tecmundo


Bitcoin: o dólar da internet


Seu dinheiro virtual

Por Beatriz Smaal  - 22 jun 2011 - 10h 55


Antes gostaria de falar sobre um adolescente de 15 anos que criou uma empresa após ganhar US$ 100 mil com bitcoin.

Em 2012, o americano Erik Finman recebeu US$ 1.000 de sua avó. Diferente da maioria dos adolescentes de 14 anos, Finman investiu o dinheiro em bitcoin, moeda digital mal conhecida para a época. Um ano e meio depois, ele trocou seus bitcoins por dólares e recebeu US$ 100.000. O dinheiro foi usado para lançar sua startup Botangle.com, um serviço on-line de educação que une tutores e estudantes. Caso se interesse, leia mais em Yahoo Finanças.

A facilidade das compras online atrai cada vez mais clientes interessados em passar boa parte do tempo na frente do computador, recebendo os produtos na porta de casa. Não é à toa que sites como o PayPal conquistam cada vez mais usuários, que usufruem dos serviços para assegurar a facilidade do processo.

Porém, as compras digitais parecem estar prestes a receberem uma nova guinada, dessa vez em relação ao dinheiro gasto nas compras. Você já ouviu falar em “dinheiro digital”, não exatamente aquele que sai do cartão de crédito diretamente para a loja online, mas sim uma moeda web?


Bitcoin


Explicando em termos simples, a Bitcoin (BTC) é uma moeda digital criada por computadores e usada em transações na web. Porém, diferente do que acontece com o seu dinheiro, as moedas criadas não usam bancos, mas sim são passadas de mão em mão sem a ajuda de intermediários.

Logotipo do Bitcoin (Fonte da imagem: WikiCommons/Domínio Público)

Para isso, o sistema se utiliza de um programa de código aberto, que mostra todas as transações realizadas, porém, sem gerenciar o dinheiro (como acontece quando o Banco Central está envolvido). Da mesma forma, o sistema também não é capaz de controlar o câmbio, comprando-as quando estiverem desvalorizadas para conter qualquer tipo de crise.

Criando sua Bitcoin


Criada em 2009 por Satoshi Nakamoto – logo após a crise mundial que afetou boa parte das nações – a Bitcoin é criada usando o seu próprio computador, por meio de uma rede P2P (peer-to-peer). Basta instalar o programa das moedinhas no computador (seja ele Windows, Mac ou Linux) para iniciar o processo.

Uma vez funcionando, o sistema vai criar novas moedas usando o processamento do seu computador para isso. Pense que você está sendo “pago” pelo serviço realizado pelo computador, já que ele funciona para toda a comunidade adepta das Bitcoins.

Filme: English



Filme: Português (dublado)



Porém, a “mineração virtual” não será rentável para sempre, já que é preciso controlar as moedas de alguma forma. Por isso, quanto mais pessoas entrarem na criação das BTC, menos dinheiro o processo de criação de moedas vai render.

A rede conta com um banco de dados que se expande a intervalos de tempo determinados, usando cálculos matemáticos. O computador vai “resolver” os problemas numéricos, criando novas moedas e gerenciando as transações financeiras. Apesar de ser uma transação anônima, os usuários podem ver todo o “caminho” realizado por uma BTC, garantindo que ela não seja gasta duas vezes.


A carteira virtual


Quando você entra na comunidade monetária, seus ganhos serão armazenados em uma “carteira” virtual. Ela nada mais é do que um número arbitrário de chaves que vai “identificar” você quando realizar qualquer transação com bitcoins.

Imagem do programa Bitcoin (Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin)

Apesar de não mostrar seus dados para outros usuários, você pode ter ainda mais privacidade criando diversas carteiras de identificação. Afinal, todas as trocas aparecem no Block Explorer, local que controla as transações.

As carteiras (também chamadas de chaves públicas) podem ser visualizadas por qualquer pessoa. Quando você quiser transferir uma quantia para outro usuário, basta ceder a propriedade das suas moedas, colocando-as na “carteira” daquela loja ou do local em que você quer adquirir produtos.

A seguir, a transação será comunicada por meio da rede P2P, que vai processar essa informação e validar tanto as assinaturas criptográficas quanto a quantia compartilhada entre os participantes. As transferências podem demorar um pouco para acontecer, já que os dados precisam passar pela corrente em blocos antes de se tornarem oficiais.

A rede Bitcoin (Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin)

Isso previne que haja falsificação e gastos duplos por parte de cidadãos mal-intencionados, garantindo a segurança do sistema. Ao final do processo, o dinheiro sairá da sua chave pública e será passada para outra chave, garantindo a privacidade dos usuários.


Qual é o limite?


Porém se você pensa que só é preciso deixar o computador ligado para se tornar um “bit-milionário”, as coisas não funcionam bem assim. O sistema limita a criação de moedas a cada etapa em um máximo de 50, que são distribuídas de acordo com o processamento de cada participante.

Todavia, os criadores também estipularam um valor máximo de 21 milhões de bitcoins geradas no mundo, o que reduz as chances de um espiral inflacionário, como aconteceu na última crise mundial.

Progressão das bitcoins (Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin)

O sistema reajusta o nível de dificuldade de criptografia de acordo com o processamento coletivo da rede, portanto, quanto mais perto chegar desse número, mais difícil será conseguir BTC na mineração virtual.

Em longo prazo, o que se espera é que a criação de bitcoins chegue à metade do total em 2013 e cerca de três quartos em 2017. A ideia é que, quando esse total for atingido, o incentivo para o uso das BTC esteja nas taxas de transação, em vez da mineração em si.


Onde gastar?


Apesar de se tratar de um sistema relativamente novo, as bitcoins são aceitas em diversos mercados. De acordo com o os desenvolvedores, você pode comprar jogos, softwares, servidores, livros, música, roupas, doações e muito mais.

(Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin)

A página Wiki do projeto traz uma lista com todos os estabelecimentos  comerciais que aceitam bitcoins como pagamento por bens de consumo e serviços da web. Como não poderia deixar de ser, as bitcoins também podem ser comercializadas entre pessoas, como forma de investimento.


Vantagens


Com a descentralização das transações de bancos e governos, a bitcoin promete algumas vantagens interessantes para quem procura fazer valer seu dinheiro. Antes de tudo, a transferência de dados diretamente entre usuários diminui os impostos a serem pagos, já que não há intermediários responsáveis pelas taxas no meio do “caminho”.

Por se tratar de uma moeda considerada “global”, a BTC aumenta as possibilidades de que qualquer lugar do mundo faça parte do mundo globalizado. Sem as fronteiras geográficas, aprovações de crédito ou congelamento de contas, as bitcoins ficam livres de restrições comumente associadas ao dinheiro, portanto, podem ser gastas em qualquer lugar.

Câmbio atual das bitcoins (Fonte da imagem: Reprodução/Bitcoin Charts)

Desvantagens


Claro que toda ideia diferente da web possui seu lado positivo, porém é preciso ver também o lado negativo das bitcoins. Uma das desvantagens está ligada exatamente à segurança, algo tão importante para um bom funcionamento do processo.

Em caso de roubos, por exemplo, não existe uma forma de rastrear as moedas perdidas ou “estornar” qualquer transação realizada. Mesmo que o Block Explorer mostre, de fato, todas as transações ocorridas, a privacidade das carteiras criptografadas também é vantagem para quem quer roubar sem ser identificado.

Venda das bitcoins após conta roubada (Fonte da imagem: Mt. Gox)

No início do mês foram relatados roubos de bitcoins na rede, usando um vírus de computador. Um usuário, que se identifica pelo nome “allinvain”, teve sua carteira roubada, perdendo cerca de 25 mil moedas (o equivalente a 800 mil reais). No mesmo dia, outro usuário veterano também relatou roubos, porém na Mt. Gox (entidade que realiza câmbio de bitcoins por dólares).

No dia 20/06/2011, uma conta roubada realizou uma manobra que movimentou negativamente o mundo das BTC. O cidadão vendeu todas as moedas da carteira roubada para a Mt. Gox, para depois comprá-las novamente e, em sequência, retirar as moedas. Porém, isso impactou negativamente na economia das bitcoins, culminando em uma venda em massa da moeda.

Para se ter uma ideia de toda a confusão, o valor de compra das BTC na Mt. Gox caiu de US$ 17,50 para apenas um centavo de dólar. Apesar de a perda ser de apenas 1.000 BTC (limite máximo por dia), a casa de câmbio afirma que vai reverter todas as transações realizadas após a grande venda da carteira roubada, assegurando que o erro não tenha um impacto profundo na economia das bitcoins.





A flutuação constante do valor das bitcoins, aliada à falta de segurança na troca das moedas por “dinheiro real”, transforma a economia em algo que desperta a desconfiança de muitos. Para alguns, as bitcoins representam uma bolha prestes a explodir, devido a sua irregularidade, à falta de uma centralização de “poder” e ao anonimato dos usuários.

É exatamente esse anonimato que trouxe outra polêmica para as bitcoins, já que as moedas estavam sendo usadas para compras ilegais de drogas e outros produtos ilícitos. Pode não ser esse o objetivo das bitcoins, porém é mais um ponto negativo a se considerar.

O futuro das bitcoins

Por se tratar de uma economia nova e pouco explorada, ainda não se sabe qual será o futuro das bitcoins. Enquanto alguns a colocam como um navio prestes a afundar, outros acreditam que ela pode revolucionar a economia da mesma forma que o Torrent influenciou a indústria musical.

Entretanto, o que se pode afirmar é que a BTC ainda precisa se firmar como uma moeda “forte” e estável, que não sofre ataques de vírus ou especulações de qualquer ordem. Ou que, pelo menos, consegue “escapar” desse tipo de atividade ainda mais valorizada, despertando o interesse por partes dos usuários.

Fonte: Tecmundo

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