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sábado, novembro 29, 2014

Entenda a diferença das HDTVs de 2K, 4K e 8K


Esqueça a ideia que aquela sua HDTV que você comprou no Natal, fruto das economias de um ano inteiro, é a última palavra em termos de alta definição de imagem. Lá fora, já estão em
desenvolvimento produtos que prometem entregar uma definição ainda maior para filmes, programas de TV e eventos esportivos. E no futuro, a sua TV Full HD terá a mesma importância que uma TV de CRT tem hoje.

Neste post, vamos explicar de forma breve quais as diferenças básicas entre os novos formatos de resolução de imagem, e o quanto elas estão distantes (ou não) de nossa realidade comercial. Para começar, a primeira coisa que você precisa saber é que estão em desenvolvimento pelo menos três novos formatos de imagem, a 2K, a 4K e a 8K, e elas não se diferenciam apenas no tamanho.

Formatos e resoluções das HDTVs que chegarão em breve ao mercado (Foto: Reprodução/Gizmologia)

Mas antes, uma explicação

Vale a pena explicar algumas coisas para aqueles que não estão muito familiarizados com o assunto. Vamos usar muito nesse texto a letra “K” como elemento de medida. No nosso caso, “K” se refere à resolução vertical em quantidade de linhas (pixels) das imagens. No nosso caso, um K equivale a 1024 unidades, por se tratar de um sistema digital (se o assunto fosse Física, um K é igual a 1.000 unidades). E, para simplificar, vamos apenas usar os termos 2K, 4K e 8K, mas com o cuidado de colocar as resoluções em cada uma delas, para que o comparativo seja mais completo e prático.

Resolução 2K (2048 x 1080p)

A resolução 2K é aplicada à imagens que contam com 2.048 pixels de resolução horizontal. Foi idealizado pelo DCI (Digital Cinema Initiative, consórcio formado pelos principais estúdios de Hollywood) no final da década de 1990, e a partir dos meados dos anos 2000, começou a fazer parte da primeira geração das telas de cinema digital e nas salas IMAX.

Primeiras salas de cinema IMAX utlizam a resolução 2K (Foto: Reprodução / Cinemação)
Uma imagem em 2K possui resolução de 2048 x 1080 pixels. A título de comparação, essa resolução é um pouco maior do que a resolução presente na HDTV da sua casa, que é de 1920 x 1080p. Poucas TVs hoje são comercializadas com a resolução 2K. O motivo é que temos pouquíssimas produções televisivas e transmissões ao vivo exibidas nesse formato, que como já informamos anteriormente, foi concebido para ser utilizado nas salas de cinema.

Essa resolução também oferece um problema de distorção de imagem em telas maiores, já que boa parte dos conteúdos exibidos ainda estão em Full HD. No caso de algumas salas de cinema, os filmes já estão planejados para esse formato de imagem, mas ao longo dos anos, não se pensou em trazer essa tecnologia para as salas de casa. Logo, o salto dessa plataforma para as residências nunca se justificou até o momento em que criaram a resolução 4K

Resolução 4K (4096 x 2160p)

Aqui, a coisa muda de figura, para o cinema, para a tela do seu computador, e para a TV que você terá na sua casa no futuro. A reprodução das imagens nesse formato é, no mínimo, quatro vezes maior que as TVs Full HD atuais. É como se você tivesse um quadrado formado por quatro telas de 1920 x 1080p. Na verdade, é bem melhor que isso.

O formato 4K começou a ser adotado nas salas de cinema em 2006/2007, e criou uma verdadeira revolução no setor, já que a definição da imagem era muito maior do que a imagem em 2K. Além disso, a proporção da imagem é mais ajustada, permitindo que você projete vídeos em telas muito grandes, mas sem uma perda visível na resolução das imagens. Filmes como “Avatar” se beneficiaram diretamente do desenvolvimento da resolução 4K.

Demonstração da TV 3D com resolução 4K (Foto: Reprodução / Gizmologia)
Além disso, o formato também começa a ocupar espaço na internet. O YouTube recentemente permitiu que alguns usuários selecionados enviassem vídeos em resolução 4K. Tudo bem, para nós, brasileiros, fica um pouco complicado enviar um filme de 70 minutos (ou 2.6 terabytes) para o YouTube, principalmente com a internet que temos por aqui. Mas em países onde a banda mínima de internet é de 100 Mbps, a proposta se torna víavel.

E pensando nesse futuro, alguns fabricantes e canais de TV começam a fazer os primeiros experimentos de transmissões nesse formato. Fabricantes como Sharp, IBM, Toshiba, Sony, Panasonic, entre outros, começam a fabricar câmeras, monitores e televisores com a resolução 4K ou QFHD (Quad Full High Definition, em 3840 x 2160p, mais utilizada em monitores). A Toshiba larga na frente na comercialização de TVs 4K, e anunciou na CES 2012 um modelo com 3D que dispensam o uso de óculos. A resolução tem sido um dos destaques da feira de Las Vegas, e está presente nos ultrabooks, tablets e TVs anunciados no evento.

A rede de TV japonesa NHK anunciou no final do ano passado que vai fazer os primeiros testes dessa nova tecnologia durante a transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres. Pelo fato de ainda não existirem televisores que suportem tal resolução, algumas salas de cinema japonesas, ou salões especialmente preparados para a projeção exibirão os eventos esportivos na nova tecnologia.

Outro ponto que contribui para o desenvolvimento desse novo padrão de transmissão de TV é que a Organização Internacional de Telecomunicações chegou a um acordo sobre os padrões técnicos de fabricação de produtos com 4K, o que pode fazer com que os produtos fabricados com esse padrão fiquem gradativamente mais baratos, o que vai ajudar na expansão dessas novas TVs no mercado nos próximos anos. Mas… podemos melhorar isso, não é mesmo?

Resolução 8K (7680 x 4320p)

UHDTV (Ultra High Definition Television), ou como prefere o pessoal da NHK, SHV (Super Hi-Vision). O nome não importa. O que você precisa saber é que esse é o formato de imagem do futuro. Se você é bom de contas, já descobriu que a resolução 8K é simplesmente 16 vezes maior do que a Full HD da sala de sua casa.

Sharp faz demonstração da primeira TV de 85" com tecnologia 8K (Foto: Divulgação)
A grande vantagem desse formato é que ele foi pensado, desde o começo, para ter como destino final os lares dos usuários. Canais de TV e fabricantes continuam pensando em telas gigantes, para aproveitar todo o potencial dessa resolução, mas com as lições aprendidas no desenvolvimento de câmeras, TVs e monitores em 4K, a evolução do 8K é mais rápida, com resultados mais consistentes.

Os japoneses são aqueles que estão mais próximos de lançarem um produto final com a resolução 8K. Em maio de 2011, a NHK realizou com sucesso a primeira transmissão de TV com a resolução Super Hi-Vision, e recentemente eles apresentaram em parceria com a Sharp um protótipo de TV de 85 polegadas com a resolução 8K.

Outra vantagem do formato é que os fabricantes poderão incluir nessas TVs um sistema de áudio de altíssima fidelidade sonora, acompanhando a alta qualidade do conteúdo exibido na tela. A má notícia é que não veremos essa tecnologia no mercado antes de 2020.

De qualquer forma, podemos dizer que você pode ficar tranquilo com sua nova TV Full HD com 3D. Apesar das novas soluções do futuro nesse mercado de HDTVs, ela ainda será o centro das atenções da sala de sua casa por mais alguns anos. E, enquanto o futuro não chega, vale a pena ir guardando algum dinheiro para as futuras aquisições.


Onde e como assistir vídeos em 4K na Internet; veja lista de streaming


TVs UltraHD não servem para nada sem conteúdo em 4K para aproveitar todos os pixels da tela. Por enquanto, as fontes de filmes e séries no formato ainda são escassas, mas há alguns sites que já oferecem vídeos em 4K no país. Confira a seguir uma lista com os principais serviços de streaming. A resolução 4K das TVs pode 'superar' o olho humano.

O YouTube é a maior de biblioteca de vídeos da Internet, e não poderia deixar o 4K de fora. Embora ainda ofereça um acervo reduzido de vídeos no formato, o conteúdo é gratuito e pode ser acessado pela maioria dos dispositivos com telas UltraHD, por meio de apps para Smart TVs, por exemplo.

Para acessar o conteúdo, basta fazer uma busca usando “4K” como palavra-chave: há diversas playlists disponíveis, basta aproveitar. Vale lembrar que a resolução máxima do player do YouTube é 2048 × 1536 pixels, um pouco menor que os 3840 × 2160 pixels encontrados em TVs de tela grande com UHD.

YouTube já oferece vídeos em 4K gratuitamente (Foto: Reprodução/Paulo Alves)


Outros que fornecem este serviço são:


- Netifix (pago);
- Um dos concorrentes do YouTube, o Vimeo também tem vídeos em 4K disponíveis. Com foco em produção de vídeo profissional por artistas do mundo todo, a quantidade de itens em resolução UltraHD consegue ser ainda maior que no site do Google. Para encontrar o conteúdo só é necessário fazer uma busca usando a tag “4K”. Instantaneamente, uma lista enorme de mais de seis mil vídeos é exibida, que pode ser organizada segundo data, likes (curtidas), duração e popularidade, além de ordem alfabética.

- O Pond5 (pago) é um serviço com sede nos Estados Unidos, e com versão em português, que permite a usuários do mundo inteiro adquirirem vídeos gravados na resolução 4K para utilização em diversos tipos de produção profissional, como campanhas publicitária, filmes e outros projetos digitais.

Há conteúdo de todo tipo, inclusive de paisagens brasileiras feitas de forma imersiva pela produtora CT Image, que usou três câmeras para gerar vídeos em UltraHD que possibilitam aos usuários interagirem com os elementos do filme. Depois de criar uma conta no Pond5, basta explorar a galeria de conteúdo em 4K, assistir o conteúdo no computador ou na sua TV e comprar o que mais lhe agradar.

Pond5 permite comprar vídeos em 4K para utilizar produções próprias (Foto: Divulgação/Pond5)

Amostra de cinema 4K (4096 × 2304 pixels x), para visualizar na resolução total 4k, o arquivo precisa ser baixado e visualizado em um monitor de alta contagem de pixels.




Veja este teste de vídeo do Youtube
4K video test.mp4. Tem som e imagem:


Fontes:
Techtudo
Wikipedia


sábado, novembro 22, 2014

Hackers já roubam dados de pc sem estar online


Hackers já conseguem roubar dados de computadores que nunca estiveram online

20.11.2014 às 13h44


Buscando proteger informações e dados preciosos, cada vez mais governos, serviços públicos e grandes empresas estão investindo em redes chamadas "Air-gap". Nelas, computadores que nunca acessam a internet armazenam quantidades imensas de informações sensíveis e, dessa forma, garantem que tudo fique isolado e longe das investidas de hackers e cibercriminosos.

As redes air-gap já foram consideradas um dos métodos mais seguros para proteger dados, mas os pesquisadores da universidade Ben-Gurion, em Israel, encontraram uma maneira de burlar a segurança por trás dessas redes. Segundo eles, uma vez que o computador está infectado com um tipo específico de vírus, os hackers podem "capturar" informações do PC por meio de um telefone celular com transferência de dados sem fio.



Para piorar as coisas, o ataque funciona até mesmo quando o dispositivo não está tão próximo do computador assim. Mesmo em outra sala, os cibercriminosos podem ter acesso aos dados por meio desta conexão sem fio. Apesar dessa brecha, a Bloomberg destaca que o ataque é muito complexo e envolve algumas variáveis, o que acaba desestimulando os hackers mais ordinários.

"O cenário é que você vai para uma instalação segura e deixa o seu telefone celular na entrada. O vírus então consegue enviar os dados para o seu telefone", avisa Dudu Mimran, diretor de tecnologia em laboratórios de segurança cibernética da Ben-Gurion.

As conclusões obtidas pela universidade têm aberto uma forte discussão sobre a segurança cibernética e sobre a eficácia das redes air-gap. Equipamentos médicos computadorizados, informações de defesa militar e sistemas de infraestruturas críticas são geralmente isolados da Internet por serem muito valiosos e todos utilizam as redes air-gap. O site da universidade e um vídeo no YouTube sobre o tema já receberam mais de 100 mil acessos, um número bastante expressivo sobre um assunto altamente técnico.

Vídeo: How to leak sensitive data from an isolated computer (air-gap) to a near by mobile phone - AirHopper


Agora, os pesquisadores da universidade israelense estão trabalhando em maneiras para atenuar os efeitos de uma eventual violação. Eles afirmam que ainda estão procurando uma forma de proteger os dados sem que haja a necessidade de construir paredes grossas de metal para embaralhar as frequências e bloquear a transmissão sem fio.

Como já dito, mesmo com as paredes tradicionais mais finas, "raptar" os dados das máquinas não é uma tarefa tão simples. Antes de conseguir lograr êxito, o criminoso precisa infectar as máquinas com um tipo específico de vírus que é capaz de permitir o acesso de outros aparelhos aos dados existentes. Isso exigiria que uma pessoa tivesse acesso físico aos computadores, já que eles não são ligados de maneira alguma à Internet.


Feito isso, o Malware tem a capacidade de reprogramar a placa gráfica do PC e transmitir sinais que podem ser captados por um dispositivo móvel que esteja nas proximidades. Os sinais são enviados por meio de uma frequência de rádio FM, que a grande maioria dos celulares atuais é capaz de receber.


Fonte: Canal Tech


Impressora em 3D


Impressora em 3D: Conheça a novidade tecnológica futurista


A impressora 3D está sendo considerada como uma das grandes revoluções tecnológicas do século XXI



Impressora 3D da Makerbot é exibida na Feira de Tecnologia CEBIT realizada na Alemanha.


A tecnologia 3D já invadiu as telas de cinema e os televisores caseiros há alguns anos. No entanto, a mais nova febre deste nicho de mercado está relacionada à utilização das impressoras tridimensionais. Para quem ainda não conhece a novidade, este modelo possui um método de fabricação chamado 'aditivo', que remove as partes desnecessárias daquilo que você busca imprimir a partir do material bruto selecionado para a impressão.

Diferença entre o tradicional e o 3D - Enquanto as impressoras tradicionais criam imagens de pontos de tinta, ou toner, os mesmos aparelhos 3D montam objetos, camada através de camada, a partir de pedaços de materiais, só que em três dimensões diferentes. É impreciso determinar o ponto em que o processo da impressão em 3D é iniciado, mas o resultado geralmente agrada! Veja abaixo o passo a passo de uma impressora no formato tridimensional:

Como criar? - Um software de modelagem tridimensional é usado para desenhar o que será impresso.

Como processar? - As instruções são enviadas pelo computador para a impressora, que, a partir da matéria-prima, desenvolve o modelo em uma finíssima pilha de camadas.

Aguarde a impressão - O tempo que a impressora leva para executar uma tarefa é bastante relativo. Dependendo do que você deseja em termos de tamanho, a impressão pode demorar alguns minutos, ou até horas.

Hora de conferir o resultado - Após o término do trabalho na impressora, basta retirar o objeto do aparelho e aproveitar.



Fonte: Preparado pra Valer


Conheça a história dos videogames


Conheça a história dos videogames desde a "BRown Box"



Da década de 1980, o Atari ainda conta com uma legião de fãs por todo o mundo.


A Atari marcou a década de 80 e ainda é um grande ícone dos games.


Com o "Sonic", a Nintendo foi a marca registrada da década de 90 para os aficionados em games.


O realismo chega definitivamente com os games da Playstation.


Odyssey - O primeiro videogame que mudou o conceito dos fãs dos jogos eletrônicos.


Os cartuchos da Atari marcaram os aficionados pelo console e ainda atrai os nostálgicos.


Com o objetivo de desenvolver um meio de transformar as horas vagas mais produtivas, os engenheiros Wayne Witanen e Martin Graetz, quando ainda eram colegas de turma do Instituto de Tecnologia de Massachussets (EUA), criaram um jogo de batalha espacial chamado SpaceWar. E olha, que ainda estamos falando do longínquo ano de 1962.

Porém, vários especialistas no assunto, afirmam que os primeiros registros ocorreram quatro anos antes com um arcaico jogo de tênis para computadores ainda analógicos, e que foi um projeto desenvolvido pelo físico Wayne Witanen.

Mesmo com todas estas ideias criadas, o formato que conhecemos hoje em dia, com um monitor conectado com um videogame só foi concretizado em 1968. E grande ideia veio de um alemão erradicado nos Estados Unidos, Ralph Baer e que foi patenteado como "Brown Box". Para os íntimos do mundo dos games, Baer é o grande "pai" do videogame.

Era do Odyssey - Já em 1972, ainda nos Estados Unidos, o primeiro formato completamente comercial foi desenvolvido pela empresa Magnavox e ficou conhecido como "Odyssey". No Brasil, o novo aparelho só chegou no final da década de 70. E o jogo mais conhecido era o "Telejogo", que para resumir, consistia em traços que tinham que rebater um quadrado, eles tinham que subir e descer a tela para conseguir o objetivo.

Atari - A história muda completamente no começo da década de 80, quando é lançado um console, que ainda é considerado como um dos maiores fenômenos de todos os tempos e que durou por mais de 10 anos, o Atari 2600. "Pac-man", "River-raid", "Enduro" e "Decathlon" são apenas alguns nomes que mudaram a trajetória dos games em todo o mundo.


Master System e Playstation - A mudança radical neste universo aconteceu com o lançamento dos games da Nintendo, na década de 90. O único concorrente direto dos criadores do "Sonic" é o Master System. Mesmo assim, outra mudança radical afeta e abala as estruturas dos fãs dos games, com o Super Nintendo e aniquila de vez o "Master". A partir deste momento, o reinado da empresa passa a ser arruinado, por um novo formato, que só agora, no final da primeira década dos anos 2000, começa a ser ultrapassado por games muito mais realistas, que corresponde o atual momento que vivemos com os jogos do Playstation.